Chamaste-me para o ninho sagrado,
Aconchego de dois seres benditos.
És a chama clamante do agrado,
És o amor sublime e a paixão ditos.
Sou, agora, a rosa do herói espadim,
Sobressaindo dentre as outras flores.
És o cavalheiro gentil do jardim
à procura do vislumbre das cores.
São cores do amor cristalino,
São pétalas da terra fecunda,
São os cantares do gemido hino.
Tudo conduz para o espaço risonho.
Edem sem quimeras, sem dores,
Fazendo do amor um sonho. |