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Artigos-->Ode aos Nossos Heróis -- 29/08/2016 - 15:20 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 



Ode aos Nossos Heróis



Luís Mauro Ferreira Gomes



Em 25 de agosto de 2016



Tem sido comum, nestes dias de domínio do grupo de marginais apá-tridas que usurparam o poder em benefício de seus interesses espúrios e de uma ideologia nefasta, ocultarem-se os heróis nas trevas do esquecimento, ou serem denegridos, ao mesmo tempo em que se exaltam os bandidos, cri-minosos de toda ordem, até mesmo, assassinos covardes e terroristas.



Também tem sido muito frequente ignorarem-se pessoas de extraor-dinário valor, para cultuarem-se as personalidades duvidosas de outras, que, às vezes, tanto mal nos fazem.



Nos idos de 2001, o historiador Clarindo dos Santos escreveu o artigo Ode aos Nossos Bronzes1, que nos inspirou o título deste texto, em que des-creveu como resgatara a estátua de um de nossos heróis, o Brigadeiro Aroldo Coimbra Velloso, que, depois de seus dias de gloria no pedestal, em uma praça de Santarém, havia sido mutilada e sepultada em uma caixa, no porão escuro de uma escola pública da mesma cidade, por pessoas contaminadas pela desordem mental, pela ignorância e pela ausência de quaisquer princí-pios éticos, impostas pelos agentes que, até pouco, dominavam, hegemoni-camente, o cenário político brasileiro.



A estátua do Brigadeiro Aroldo Coimbra Velloso, em Cachimbo, na entrada do Campo de Provas da Aeronáutica que leva seu nome, onde hoje se encontra.



1 SANTOS, C. Ode aos Nossos Bronzes. Revista Aeronáutica, Rio de Janeiro, n. 228, p. 24, jul./ago. 2001



Hoje, a estátua, trocada por alguns computadores doados à Escola por iniciativa de Clarindo dos Santos, protege a entrada do Campo de Provas Brigadeiro Velloso, a alertar-nos constantemente, com seu dedo em riste, para os perigos que nos rondam.



Ninguém se torna cidadão de segunda classe – um intocável, um sem-direitos – como não se degradam os notáveis, somente porque são “con-servadores” ou porque não aceitam a subversão da ordem, a baderna genera-lizada e a corrupção institucionalizada que nos querem impor. Igualmente, não é porque alguém se diz “progressista” que deve ser reconhecido como superior, digno de respeito, imune às Leis.



Chega de substituírem-se os próceres que deram nome a logradouros públicos pelo que há de pior na sociedade!



Quando jovem, nunca foi difícil encontrar homens dignos em quem me pudesse inspirar, mas os tempos mudaram – o tempora! o mores! – e hoje, embora muitos ainda pensem como nós, alguns não querem sair do conforto e outros dispensam-se de manifestar-se, porque uns poucos arautos já propagam nossas ideias.



Às vezes, já perto de sair de cena, vejo-me, qual Diógenes extempo-râneo, até de dia, de lanterna na mão, à procura pessoas a quem possa passar o bastão honrosamente recebido.



Essa situação é inaceitável e revela a pequinês moral, a falta de valo-res e a ausência de tradições de nossa sociedade, intencionalmente, desori-entada por aqueles que tinham o dever de defendê-la.



Hoje, 25 de agosto, data em que comemoramos o Dia do Soldado, em homenagem a um dos maiores heróis da nossa Pátria, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, começamos a fase final do processo que nos livrará, definitivamente, espero, dos traidores que tanto mal nos fizeram.



Ao celebrar seu aniversário, rendo minha homenagem pessoal a todos os nossos heróis, na pessoa insigne do Duque de Caxias.



Aproveito esta oportunidade para fazer uma exortação:



Cantemos, todos juntos, uma ode aos nossos heróis! Que são muitos, embora injustamente esquecidos.



O autor é Coronel-Aviador, Presidente da Academia Brasileira de Defesa, Vice-Presidente do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos; e Membro Efetivo do Ins-tituto de Geografia e História Militar do Brasil e dos Conselhos Deliberativos dos Clubes Militar e de Aeronáutica.



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