A herança deixada pelo PT
Osmar José de Barros Ribeiro, em 14 Set 2016
Desde que o Partido dos Trabalhadores (PT) assumiu a presidência da República, ficou meridianamente claro seu objetivo de subordinar o Brasil e o restante da América do Sul aos ditames do Foro de São Paulo (FSP). Nem por outra razão, no poder, Lula criou o cargo de Assessor Especial para Relações Internacionais e deu-o a Marco Aurélio Garcia, conhecido por suas ligações com Cuba e que passou a ser o verdadeiro ministro das Relações Exteriores.
Daí para a frente, Lula, em mais de uma ocasião, vangloriou-se da esquerdização em curso na América Latina, atribuindo tal progresso aos avanços do Foro de São Paulo, conforme fartamente documentado. Com Lula e seus assessores de esquerda, veio a pretensão de liderar o conjunto de países sul-americanos e mesmo da América Central o que, nesse caso específico, custou-nos vexaminosa atuação no episódio da deposição do presidente hondurenho Manuel Zelaya, durante muito tempo “hospedado” na representação brasileira. Ainda a Lula deve ser creditada a criação de embaixadas em países sem nenhuma importância e a pretensão de mudar o eixo da política econômica e comercial do Brasil. Sob seu comando, protagonizamos episódios vergonhosos tais como a aceitação da expropriação dos bens da Petrobras na Bolívia e o rompimento do Tratado de Itaipu, com o Paraguai, apenas para satisfazer as ambições populistas do então presidente daquele país.
Com a ex-presidente Dilma Roussef, tudo piorou. Na verdade, a influência dos dogmas petistas sobre as nossas relações exteriores acentuou o isolamento não só do Brasil quanto do Mercosul em relação ao comércio internacional. Ficamos, esta a verdade, presos às conveniências ideológicas dominantes em boa parte dos países, com destaque para a Argentina, o Brasil, a Bolívia, o Equador e Uruguai. Com Dilma, a “lutadora pela democracia”, além do golpe imposto ao Paraguai para a admissão da Venezuela no mercado comum, foi criada a Unasul, na prática, a oficialização da existência do Foro de São Paulo.
Mas isso não foi tudo. Enquanto o Brasil lutava e luta com sérias deficiências em infraestrutura, saúde, educação e segurança, 12 milhões de desempregados e a economia em frangalhos, nossa então governante preocupava-se em financiar (com dinheiro do BNDES) o porto de Mariel em Cuba (que nos levou a bagatela de 950 milhões de dólares); o perdão de dívidas de países africanos (mais 900 milhões de dólares) e a cessão, em boa hora suspensa pelo atual governo, de 3 aeronaves Tucano para Moçambique.
Hoje, o novo governo enfrenta, além dos desacertos herdados da administração petista, os tais “movimentos sociais”, saudosos das benesses que lhes eram prodigalizadas por Lula, Dilma et caterva. Trata-se, sem dúvida alguma, de uma radicalização que agrava os problemas vividos pelos brasileiros. A esperança é que, breve, acabado o dinheiro fruto dos desvios petistas e entesourado nos sindicatos, a situação mude e que os novos dirigentes possam dizer ao que vieram.
Tal é a herança petista: desemprego, economia à míngua e a lamentável perspectiva de enfrentamentos nas ruas.
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