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Artigos-->A VEZ DE DELTAN DALLGANOL -- 19/09/2016 - 16:48 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A VEZ DE DELTAN DALLGANOL





 




Flávio Gordon



Agora é a vez de Deltan Dallagnol.



Todos os que ousaram enfrentar o poder do intelectual coletivo sofreram com o seu imenso maquinário de destruição de reputações. Décadas antes de chegar ao poder, o PT e sua rede ocuparam os aparelhos privados de hegemonia – as igrejas, as redações, as universidades, as editoras, os estúdios etc. Essa ralé de serviçais está toda mobilizada, para patrulhar o colega, para espalhar uma mentira, para seduzir o idiota útil. Todos os meios da guerra cultural estão sendo acionados ao mesmo tempo, numa tentativa desesperada de inverter o



jogo e difamar profissionais honestos e competentes em defesa do maior criminoso que este país já viu.deltan-martinazzo-procurador



Dallagnol passou por concurso para o MPF aos 23 anos de idade, tornando-se um dos mais novos procuradores do país. Fez mestrado em Harvard, uma das maiores universidades do mundo. Ele é o anti-Lula. Ele é o anti-malandro.



Perfeccionista, sério e dedicado, Dellagnol trabalha há dois anos na Lava-Jato junto a uma equipe competente, tendo produzido uma cabedal de provas materiais e depoimentos. Ontem, depois de produzir uma denúncia de 150 páginas, com mais centenas de provas anexadas, fez uma coletiva explicando à sociedade a magnitude de um caso excepcional, que chamou de PROPINOCRACIA. Sim, o ídolo dos intelectuais e artistas, o homem que governou efetivamente o país por 12 anos era o chefe de um gigantesco esquema de governo tirânico mantido por meio de propina.



Recuso-me agora, num momento crítico como este, a escarafunchar minúcias para criticar os procuradores; recuso-me terminantemente a ser pautado pela imoral matilha pró-PT. Que vão todos para o inferno! A jararaca pica mais fundo quando na hora derradeira.



Infelizmente, o Brasil é um país que foi de-sensibilizado por sua elite artística e intelectual para o drama moral da existência. Alguns intelectuais têm escrito sobre isso – incluindo, recentemente, Martim Vasques da Cunha – e não vou me alongar sobre o tema.



Acontece que, desde sempre, e com raras exceções, nossos literatos, artistas e dramaturgos descuidaram do problema do Bem e do Mal. Não temos clareza sobre isso. Nunca tivemos um Dante, um Shakespeare, um Dostoiévski, um Bernanos… Nossa elite cultural secularista sempre enfatizou a mistura, a confusão, a “complexidade”, o lusco-fusco. A percepção de uma diferença nítida entre Bem e Mal foi desacreditada, posta sob suspeita e tida por um arcaísmo medieval. Com isso, fizeram-nos ver o “lado humano” de criminosos e psicopatas, ao mesmo tempo que nos induziam a desconfiar da santidade, do heroísmo, da bondade genuína e discreta. “Ninguém é tão bom assim. Tem alguma coisa aí. Esse sujeito deve dormir com a cunhada” – ensinam-nos nossas letras e artes.



É nesse estado de lusco-fusco, onde todos os gatos são pardos, que investe a camarilha petista e seu exército de propagadores da confusão. Descuidamos de Mateus 5: 37 – “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna” – e aceitamos a língua dupla da malandragem disfarçada de “complexidade do real”. E, agora, quando as forças do Bem e do Mal se confrontam de maneira raramente tão nítida na história deste país, muitos quedam-se confusos, incertos, sem confiança.



A sorte é que o grosso da população brasileira ainda é relativamente imune ao canto de sereia de sua elite cultural. Lá no fundo, ainda que de maneira intuitiva, o povo mantém o seu discernimento moral, de raiz religiosa e tradicional. E é por isso que Deltan Dellagnol pode ter a certeza absoluta de que a imensa maioria do povo brasileiro sabe o que se passa e deseja ver o bandido-chefe na cadeia. A classe falante, embora domine os meios de vociferar a sua ideologia porca e repetir as suas velhas mentiras, é amplamente minoritária e está apartada do povo brasileiro por uma distância existencial astronômica. Eles só falam para si mesmos, e só conseguem intimidar os covardões e os borra-botas.



Os times estão em campo. A diferença entre os uniformes é nítida. Não há o que hesitar neste momento. A perplexidade é um pecado. Façam a coisa certa!




 



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