Usina de Letras
Usina de Letras
238 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10302)

Erótico (13562)

Frases (50482)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->A estranha relação de FHC com Lula -- 20/09/2016 - 09:29 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



fhllLula enfrenta a espada da justiça e FHC se manifesta sinceramente penalizado.





“O que ele (Lula) diz não vou contestar. Não cabe a mim ficar fazendo comentário sobre o que ele disse ou deixou de dizer. É o momento de ele estar desabafando. Sempre é de se lamentar que uma pessoa com a trajetória do presidente Lula tenha chegado a esse momento de tanta dificuldade”.



Não serve para coisa alguma essa declaração de FHC, mas preserva os vínculos que, em 1993, de modo unívoco o uniram a Lula. O inverso, porém, jamais ganhou nitidez. O encontro dos dois líderes políticos brasileiros ficou conhecido como Pacto de Princeton e pretendeu traçar o intercâmbio de dois projetos internacionais de esquerda - o Diálogo Interamericano e o Foro de São Paulo.



Acontece que a história, no ano seguinte, acabou colocando FHC no caminho de Lula. E quando, em qualquer confronto político com petistas, se configura essa situação, começa uma guerra sempre assimétrica. No caso das relações entre FHC e Lula, salvo a exceção que apontarei adiante, tal guerra foi claramente unilateral. Lula atacava e FHC sequer se defendia. Lula rosnava e FHC sorria. Petistas fizeram dos tucanos seus adversários preferidos e o inverso nunca foi muito verdadeiro. Se examinarmos bem o ocorrido durante os mandatos de ambos, veremos que FHC, com Lula na oposição, prestava enorme atenção ao que o PT dizia. Quando a situação se inverteu, viu-se que Lula, diferentemente, se lixava para o próprio partido e para FHC. No caráter unívoco da relação entre ambos percebo esta solitária exceção: em seu primeiro mandato, Lula preservou e até ampliou por algum tempo as principais diretrizes econômicas e sociais do programa tucano.



FHC sempre via Lula e o petismo como subprodutos de seu próprio projeto para o Brasil e para o continente. Há diferenças, por certo, entre ambos. E a maior delas é de natureza psicológica. Lula gostaria de ter sido FHC e este gostaria de ter sido Lula. Aquele nutre indisfarçável sentimento de inferioridade em relação ao tucano. Este se constrange com a própria superioridade intelectual e gostaria de ter sido um líder popular. FHC trocaria tudo pela capacidade agitar as massas num comício de operários do ABC.



Não se surpreenda então, leitor. As relações entre FHC e Lula produziriam excelente conteúdo para um drama recheado de conflitos shakespearianos. Ou para análise de caso num doutorado em psicologia. Por essas diferenças essenciais entre as duas personalidades os tucanos perderam quatro eleições consecutivas para o PT. E FHC jamais se empenhou por seu partido nem deixou de lado, a cada derrota, o sorriso e a bonomia. Agora, Dilma caiu e ele quase emprestou solidariedade. Lula enfrenta a espada da justiça e FHC se manifesta sinceramente penalizado. Se Lula sair da cena política, FHC se sentirá viúvo pela segunda vez.



http://puggina.org



 





por  Félix Maier



Fora as diferenças de estilo e gosto, PT e PSDB são a mesmíssima coisa. Partidos socialistas e patrimonialistas (desculpem o pleonasmo). Legítimos irmãos siameses.



Já estou cansado de dizer que PT e PSDB são paçoca do mesmo tacho. E mais claro isso ficou para mim, quando nas últimas eleições para a presidência da Câmara Federal tivemos o desprazer de ver boa parte do partido dos tucanos eleger Arlindo Chinaglia, do PT.



Na verdade, PT e PSDB têm o mesmo ADN socialista. (Eu sei, você é do tempo do DNA, dos anglicismos; eu sou do tempo do ADN dos livros de biologia e da UDN de Carlos Lacerda). A diferença socialista entre esses partidos está na dosagem, mais forte no PT, que saciou sua fome engolindo todo o Estado brasileiro (daí o mote "fome zero"), criando milhares de cargos públicos para a companheirada. A rigor, desde o advento da República, nunca tivemos no Brasil um Governo Federal, como erroneamente alardeia o nome do nosso sistema de governo, “República Federativa do Brasil”, porém um Governo Nacional, com centralização administrativa exagerada. O ideal, segundo Alexis de Tocqueville, seria existir um Estado com centralização governamental, sim, p. ex., para efetiva aplicação das leis, mas que tivesse, por outro lado, uma descentralização administrativa:



"Pela minha parte, não me seria possível imaginar que uma nação pudesse viver, nem sobretudo prosperar, sem uma forte centralização administrativa. Creio, porém, que a centralização administrativa só serve mesmo para enfraquecer as nações que a ela se submetem, pois tende incessantemente a diminuir entre elas o espírito de cidade. A centralização administrativa chega, é verdade, a reunir numa dada época e em certo lugar, todas as forças disponíveis da nação, mas entrava a reprodução das forças. Faz com que triunfe no dia do combate e diminui afinal o seu poder. Pode, pois, concorrer admiravelmente para a grandeza passageira de um homem, nunca para a prosperidade durável de um povo” (in A Democracia na América, pg. 74). (*)



Com Lula, a centralização administrativa tornou-se ainda mais profunda; nada pode ser pensado em prol do desenvolvimento dos Estados e dos municípios sem que haja a interferência da pesada mão “federal”. Por isso, a ênfase que Lula atualmente dá ao Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), um plano que prova que Lula é um verdadeiro imperador do Brasil, não o presidente, pois tudo tem de passar por seu gabinete. Nada abala esse princípio ditatorial à la Luís XIV (“L’État c’est moi”), mesmo que o atual governo, reeleito para mais quatro anos, esteja caindo de podre devido a uma roubalheira sistemática e sistêmica sem precedentes em nossa história. De certa forma, o Brasil de Lula lembra a Alemanha de Hitler e a Itália de Mussolini, com ingredientes chineses de Mao Tsé-Tung. O Brasil de Lula caminha rapidamente para uma formação comuno-fascista, dentro do molde traçado pelo Foro de São Paulo que tem como objetivo final transformar nossa região em uma União das Repúblicas Socialistas da América Latina (URSAL). Cuba é o ideal de nação dentro da ótica do Foro são paulino, criado por Fidel Castro e Lula. A Venezuela de Hugo Chávez é o país que hoje mais se aproxima desse modelo soviético. O Brasil, com Lula, avança a largos passos para ser membro do tenebroso grupo. As invasões do MST e as barbaridades cometidas pelos revolucionários comunistas do campo, a exemplo da destruição de um centro de biotecnologia da Aracruz Celulose, no Rio Grande do Sul, com aprovação tácita das autoridades constituídas, e aplausos públicos de políticos e do Sr. Stédile, sem que sofressem sanções penais, comprovam minha afirmação.



Nunca houve no Brasil um homem tão poderoso quanto Lula. Nem os generais-presidentes pós-1964 ousaram tanto quanto Lula ousa. Lula é um homem tão poderoso quanto Mussolini, ou até mais: tem os sindicatos na mão, uma penca de partidos “orgânicos”, a TV Globo, a Igreja "progressista", a UNE, o MST e outras falanges totalitárias que lhe dão sustentação firme, de tal forma que, embora se denunciem casos de corrupção aos montes, em doses cavalares crescentes, Lula passa ao largo como se não tivesse nenhum tipo de responsabilidade pelas falcatruas cometidas por seus aliados políticos. Por muito menos, Collor foi botado para correr do Palácio do Planalto. Com um governo mil vezes mais corrupto, não há uma passeata, sequer um único “cara-pintada”, para exigir o impeachment de Lula, o verdadeiro e único chefe do mensalão. E quando, enfim, há alguma passeata de protesto, como foi o da CUT, MST e UNE, em 2005, no auge das denúncias contra o Partido da Trapaça (PT), é um “protesto a favor” de Lula, uma situação inusitada e vergonhosa talvez única no mundo. Quanto mais crescia o número de denúncias contra o governo Lula, mais ele subia nas pesquisas eleitorais da última campanha presidencial.



PT e PSDB são as duas faces de uma mesma moeda. Nas eleições presidenciais de 2002, o principal cabo eleitoral de Lula foi FHC, que proibiu José Serra de falar mal dele durante a campanha para presidente; nem fazer perguntas indiscretas Serra pôde fazer no debate de mentirinha promovido por Mr. Bibi (Bill Bonner) no Sistema Globo de PTvisão, como, p. ex., a ligação do PT com as FARC (com ou sem dólares para a campanha petista). Na campanha de 2006, Geraldo Alckmin foi boicotado pela cúpula tucana dos senhores José Serra, Aécio Neves e Tasso Jereissati.



O que muda em cada um desses partidos hermanos é apenas o estilo. Enquanto FHC freqüentava o luxuoso Circuito Elizabeth Arden, vestindo becas às pencas em universidades européias, Lula prefere percorrer a Trilha Ho Chi Minh do populismo terceiro-mundista. FHC descascava charutos com Bill Clinton, obviamente, nos intervalos entre uma e outra "descascada" de charuto feita por Mônica Levinsky. Lula descasca charutos com Fidel Castro. FHC e Dona Ruth freqüentam bibliotecas. Lula e Dona Marisa só freqüentam palanques eleitorais, Lula não consegue ler um livro sequer, o máximo que faz é folhear algumas páginas dos livros que recebe de presente, como ele próprio já declarou. FHC formou-se na USP. Lula, no Senai. FHC financiava o MST, via Incra, deu um Paraná inteiro aos revolucionários comunistas do Sr. João Pedro Stédile. Lula continua financiando o MST via Incra, sorri para os fotógrafos vestindo o boné do cangaço moderno, com apoio total do ministro das Invasões, Sr. Miguel Rossetto. FHC indenizou terroristas e familiares, a exemplo de Lamarca e Marighela. Lula continua indenizando terroristas e familiares, e simpatizantes, como o escritor Carlos Heitor Cony, que recebeu, de uma tacada só, R$ 1,5 milhão, além de uma mesada mensal equivalente ao salário de ministro do STF, o maior permitido no serviço público. FHC passava seus feriados na Ilha de Marambaia. Lula também começou a passar suas férias na Marambaia, depois que começou a campanha para a reeleição, para dar sorte. As denúncias contra o governo FHC envolviam pivetes. As denúncias contra o governo petista comprovaram a existência de uma verdadeira máfia, atuante nas estatais e fundos de pensão, beneficiando muitas famiglias, a começar por Lulinha e os R$ 15 milhões recebidos da Telemar. FHC citava Max Weber. Lula cita sua mãe, aquela que “nasceu analfabeta". FHC gosta de tomar champanha e whisky on the rocks. Lula prefere engolir uma cachaça ou um mojito cubano junto com um churrasco fumegante.



Notas:



(*) TOCQUEVILLE, Alexis de. “A Democracia na América”. Editora Itatiaia Limitada, Belo Horizonte, 1998 (4ª edição). Tradução e notas de Neil Ribeiro da Silva.



 



Leia os textos de Félix Maier acessando:



1) Mídia Sem Máscara

http://www.midiasemmascara.org/colunistas/10217-felix-maier.html




2) Piracema II - Nadando contra a corrente

http://felixmaier1950.blogspot.com.br/



Conheça a história do terrorismo no Brasil acessando:

Wikipédia do Terrorismo no Brasil

http://wikiterrorismobrasil.blogspot.com.br/



MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

Uma seleção de artigos. Imperdível!

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=12991&cat=Ensaios  e

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=13208&cat=Ensaios&vinda=S



Acesse as últimas postagens de Félix Maier clicando em



1) Usina de Letras

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=FSFVIGHM



2) Facebook

https://www.facebook.com/felixmaier1950



3) Twitter

https://twitter.com/fmaier50


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui