Olho para o mundo, para as folhas,
Para as bocas
Para os traços da ordem que se estrutura
E atrapalho todos argumentos
E invento canais de entrada e de saída
E faço sexo com o extrato destas coisas
Que são duras e ocas e maciças
E areia e vento e criaturas
Compõem uma lembrança, uma procura,
De escárnio, de fim, de ocasião
E em toda ocasião do firmamento
Penso que nada alem de mim experimento.
|