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Poesias-->Espólio Meu -- 30/06/2003 - 23:16 (Edio de oliveira junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu queria escrever o melhor de todos os poemas,

Eu queria Ter a maior de todas as emoções

Mesmo que toda essa magia acontecesse

Em um único instante em toda a minha vida



Ah! Eu queria a sensação de embarcar solitário

Em um navio que partisse à meia noite de uma praia que não conheço

E rumasse à um norte indefinível,

Que não possuísse nada além de água batendo ao redor

Criando uma canção retrossonora

E um espaço aéreo estrelado, quieto, em paz...



O que eu mais queria não tem definição,

É algo que se aproxima da distância,

Distância que não tenha definição, simplesmente não tenha!

Mas que simplesmente exista, como se fosse além de necessário,

Imprescindível para a vida de alguém que não possa

Fazer nada além de sentir...

Eu queria, mesmo que por um instante,

Estar além deste corpo que me aprisiona,

Estar além de algumas características humanas que carrego,

Eu queria por um instante criar um novo coração para o meu peito

E inserir em minha alma uma essência que eu não possa controlar

Por estar além dos meus anseios

E por ser sublime.



Eu queria, mesmo que por um instante,

Poder te emocionar com todo o amor que carrego comigo,

Poder te fazer sentir o arrepio que sinto agora

E que não consigo explicar de onde vem,

Eu queria tocar a sua alma, AH!!! Como eu queria!!!

E permanecer estático ao seu lado

Contemplando, além do silêncio, a beleza de poder

Sentir sua presença, e você sentir a minha,

E de sentirmos juntos que é realmente apaixonante sermos humanos...



Eu queria escrever o melhor de todos os poemas

Eu queria Ter agora a clareza de poder entregar o meu espírito

Em suas mãos com palavras

Para que essas palavras fossem gravadas em sua memória

E levadas contigo para todo sempre...



Ah! Mas eu receio que o que eu tanto quero

Vai além das palavras que eu tenho

E vai além da emoção que me é permitida,

Eu receio que nunca poderei escrever o meu poema,

Que o meu navio imaginário permanecerá atracado no porto

Em um mar sem ondas e sem som,

E que o meu céu simplesmente será nublado...



Mas resta de tudo o meu desejo,

Resta a distância entre tudo aquilo que talvez não consiga

E suas mãos (olhos),

Resta ainda o silêncio menos confortante deste quarto limitado,

Resta a minha inquietação e minhas sensações, mesmo que restritas...



Resta de tudo este poema

Que lhe entrego como espólio de um humilde amor...

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