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Artigos-->Rumores sobre as vendas da Avibras e da EDS -- 30/09/2016 - 11:02 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


INSIDER/ANÁLISE: Rumores sobre as vendas da Avibras e da EDS e as dificuldades da Odebrecht impactam mostra BID Brasil e Seminário de Defesa do IRICE



CAPA PRETA



Hoje 11:28



Pois é o fim, defesa no Brasil nunca foi e com a mentalidade colonizada mansa do povo que temos, nunca será prioridade (Politico, milico, empresário, policia, dono de buteco, o que for, não veem da Lua, são reflexos da cultura do povo). E quem é o maior cliente da indústria de defesa nacional? O clube da esquina? Logico que não, mas sim o governo, o estado. E se o estado não prestigia sua indústria de defesa, ou pior, se da calotes em programas contratados como nos casos da Embraer nos Super Tucanos, na modernização dos caças e no projeto… Read more »



S-88



Hoje 11:47



Tivesse havido honestidade durante o governo do ParTido, teriam operado para transformar a EMBRAER e a AVIBRÁS em dois conglomerados de defesa. A Mectron teria ficado bem melhor sob o tacão da AVIBRÁS. Mas como a Lavajato não cansa de mostrar, o BNDES apenas servia aos amigos do Rei (o queixoso). Por isso, e também por outros interesses escusos ligados ao assalto aos cofres públicos, se saíram com a esdrúxula ideia de colocar a empreiteira líder do Cartel no mercado de defesa…



INSIDER/ANÁLISE: Rumores sobre as vendas da Avibras e da EDS e as dificuldades da Odebrecht impactam mostra BID Brasil e Seminário de Defesa do IRICE



Por Roberto Lopes



Nesta terça-feira (27.09), ao percorrer os corredores da 4ª edição da mostra BID Brasil – uma realização da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) –, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, ouvirá notícias alvissareiras sobre as inovações preparadas pelo setor, e a expectativa (ou apenas esperança) de bons negócios.



Jungmann vai retrucar com palavras gentis e de estímulo, frases de comedido ufanismo, porque o ambiente, na relação do Poder Público com a indústria bélica nacional não está para mais do que isso mesmo: comedimento nas projeções, cautela extrema com o otimismo.



Motivos para esse vácuo de entusiasmo não faltam.



Exemplo: a direção da Embraer Defesa e Segurança recebeu com consternação a notícia de que o orçamento do Ministério da Defesa para 2017 reserva apenas 200 milhões de Reais para a amortização da dívida da União com os custos de desenvolvimento do jato cargueiro KC-390.



Informação que circulou em março passado na feira aeronáutica Fidae 2016, do Chile, dava conta que o débito do então governo Dilma Roussef com a principal indústria aeronáutica brasileira alcançava o patamar de 1,2 bilhão… de dólares…



Fatiamento – E a substituição de Dilma por Michel Temer não alterou esse quadro.



Saiu a Era do Ajuste Fiscal – de brutais cortes orçamentários chefiados, à época, pelo então ministro do Planejamento Nelson Barbosa (ministro da Fazenda Joaquim Levy) – e entrou a Era do Teto da Dívida, do inflexível ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que prevê uma expansão orçamentária na máquina do governo condicionada ao índice inflacionário do ano anterior pelo espaço de modestos (e irreais)… 20 anos!



Nesse cenário não chega a surpreender a notícia de que o grupo Embraer prepara a venda da Embraer Defesa e Segurança (EDS) – na verdade, o repasse de uma parte da atual estrutura da EDS, formada por unidades de negócios às quais a cúpula da Embraer devota diferentes graus de apreço.



Simples ameaça ao governo federal? Forma de pressão para que a área econômica intensifique a amortização dos débitos da União com a companhia? Talvez.



Mas para alguns observadores do setor das Finanças do governo Temer não é impossível que a Embraer esteja querendo “arrumar a casa” (leia-se minimizar suas perdas dos últimos anos no setor Defesa), se desfazendo de algumas companhias que estão sob o guarda-chuva da EDS para preservar outras, consideradas de maior futuro.



Nesse bolo estão marcas de apreciáveis serviços prestados às Forças Armadas brasileiras nas últimas décadas, como a Atech (projetos de sistemas estratégicos, como o Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia e os sistemas brasileiros de Gerenciamento e Controle do Espaço Aéreo) e a pequena Bradar (empresa especializada em sensoriamento remoto e radares de vigilância aérea e terrestre); a Visiona (parceria da EDS com a Telebras para a gestão do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas) – de atuação fortemente contestada no âmbito do Ministério da Ciência e Tecnologia pela ocupação de um espaço tecnológico originalmente reservado pelo governo ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) –, e a recém-formada Savis, vista como de grande importância para o projeto, certificação, industrialização e implantação de sistemas e serviços na área de monitoramento de fronteiras.



100% – A EDS foi fundada no início de 2011e a verdade é que, nesses cinco anos e meio, colecionou dificuldades que não se devem, apenas, à insensibilidade da área econômica da Administração Federal com a importância do desenvolvimento do KC-390.



A companhia



(a) apostou na modernização dos caças F-5E da Força Aérea Brasileira – cujo resultado, nas palavras do atual chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Hélio Paes de Barros, a um ex-comandante da Marinha, “não ficou 100%” –,



(b) investiu no upgrade dos jatos de ataque A-1 (AMX), programa que a própria Aeronáutica acabou reduzindo ao constatar que não era viável mantê-lo como prioritário, e



(c) fracassou rotundamente na coordenação do serviço de modernização dos caças AF-1 (A-4KU Skyhawk) da Força Aeronaval – trabalho que precisou repassar a especialistas israelenses e que corre o risco de ficar congelado até 2018, caso não seja totalmente paralisado.



O problema é que o fatiamento da EDS acontece no momento em que o mercado e, sobretudo, as empresas estrangeiras do setor de Defesa lidam com o real sentido das mudanças na Avibras Aeroespacial.



Controlador – A demissão, mês passado, do presidente da companhia, Sami Hassuani (antigo chefe do escritório da Avibras na Arábia Saudita), parece se confundir com o rumor de que o discreto diretor-presidente da companhia, João Brasil Carvalho Leite – filho do fundador João Verdi de Carvalho Leite (falecido em um desastre de helicóptero na década passada) –, decidiu encerrar o sonho do pai e vender a empresa que se notabilizou, internacionalmente, pela produção do Sistema Astros 2 de lançadores múltiplos de foguetes terra-terra.



Entre os possíveis candidatos a assumir a Avibras estaria um pequeno pool de empresas da indústria francesa de Material de Defesa.



A vontade de João Brasil de passar a companhia adiante é antiga, data do início dos anos de 2010, e, na Era Pré-Lava Jato, passou até por um flerte com o Grupo Odebrecht. Mas o controlador esbarrou nos argumentos enfáticos e insistentes dos dois únicos executivos que restaram da época em que o pai comandava os destinos da companhia: o vice-presidente comercial internacional, Leandro Villar (respaldado nas boas perspectivas de venda do Astros para os Exércitos da Malásia e da Indonésia), e o engenheiro mecânico Pedro Ângelo Vial, atual presidente da Agência de Desenvolvimento e Inovação de Sorocaba (Inova Sorocaba), que integra o Conselho Consultivo da Avibras (ainda que existam informações de que o papel desse Conselho é meramente decorativo).



Irice – Jungmann deverá adotar a mesma postura prudente na manhã da primeira segunda-feira de dezembro (05.12), quando fizer o discurso de encerramento do 1º Seminário de Defesa do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (IRICE), marcado para a capital paulista diante de uma plateia bem mais circunspecta (que a do BID Brasil) de industriais, analistas políticos, militares, diplomatas e acadêmicos.



O ex-embaixador do Brasil em Washington, Rubens Barbosa, presidente do Irice, montou o evento sobre três painéis:



(1) os efeitos da política econômica sobre os negócios da indústria brasileira de Material de Defesa,



(2) o estado atual desse segmento industrial e



(3) – a pedido da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX) – procedimentos e métodos de aperfeiçoamento da exportação de produtos de Defesa.



Tanto Jungmann quanto o Secretário de Produtos de Defesa do seu ministério, Flávio Augusto Corrêa Basilio, já confirmaram presença.



Parafraseando o ditado (mineiro?) “desgraça pouca é bobagem”, resta à Marinha do Brasil aguardar o impacto das próximas revelações da Operação Lava Jato sobre o comportamento da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) – parceira da indústria naval francesa DCNS na Itaguaí Construções Navais (responsável pela implantação do complexo industrial naval militar de Itaguaí, no Rio de Janeiro) –, que, ano que vem, também poderá mudar de mãos para gerar um “caixa” para o combalido grupo Odebrecht.



A direção da ODT já teria procedido a conversas exploratórias no mercado internacional sobre a operação que talvez seja forçada a realizar, mas encontrou sempre, nesses contatos, a indagação difícil de responder, no momento, sobre as perspectivas de rentabilidade do negócio para o eventual comprador.&
8203;



 



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