Ah! Poeta amante querido,
Um dia amei [amo] um poeta pateta,
Um poeta que dizia me amar,
Nas letras, no papel, na ilusão...
Poeta Amante!
Acreditei nas palavras marcadas.
Papel das ilusões.
Cinzas de saudades marcadas.
Poeta! Que dizias.; não dizias...
Falavas.; não falavas...
Fazias imaginar um sonho.
Poeta das ilusões!
Que posso fazer com um poeta
Que marca corações?
Poeta que ama mensagens,
Deixa corações.
Poeta pateta, amante querido.
Ilusão do meu coração.
Ouço a tua voz a recitar,
Poemas a me embalar.
Desejo ser o lápis que amas
E, assim, nas tuas mãos brincar,
Ser os versos que dançam
Em teu coração a cantar.
Poeta! Desejo te amar.
Passo olhos nos teus versos,
Desejando poder te encontrar.
Cinzas - escuridão - reversos.
Tu brincas com letras, palavras e corações.
Magoas vidas.;
Mesmo sendo querida.
Morre a essência da vida.
Amas a ti mesmo,
Em versos sentes amor.
Sofres na solidão
Do amor e da compaixão.
Poeta! faço-te mensão,
De que restou um coração.
Apagas tuas letras de consignação.
Não parodie - avejão.
Tu brincas com escritas,
Sabes driblar as rimas - alusão.
Desejo abrir alas e pedir-te,
Olhas a natureza - escravidão.
Poeta, pateta, amante, querido...
Abre alas que hoje quero passar.
Não findo todo um desejar.
Amar é o sempre amar.
Fala por mim saudade,
Tudo que posso desejar.
Nada deixes passar.
Vá até ele - encantar. |