O CRIMINOSO “ANDARILHO DA ESPERANÇA”
Aileda de Mattos Oliveira (21/11/2016)
“Andarilho da Esperança” foi como se autodenominou o traidor, comunista, russófilo a soldo de Moscou, Luiz Carlos Prestes, segundo declarações de Altamira, ou melhor, “Maria”, sua segunda mulher.
“Cavaleiro da Esperança” não condizia com as poucas vezes que usou a montaria na época da Grande Marcha, como explica a companheira no seu livro de sentimentais recordações. Não hesitou ela em fazer paliativas críticas ao socialismo teórico da União Soviética, ao perceber que ficavam evidentes os privilégios de alguns, inclusive os dela e de sua numerosa família, quando viajava a Moscou, regalias que não chegavam à população, mantida sob repressão e dieta forçada.
A crua verdade dos fatos não faz parte de sua narrativa, passando ao largo dela. Cita os acontecimentos trágicos, apenas, por alto, como eventos que já passaram e foram cumpridos pelo “Velho”, protegido de Moscou, à custa da traição, porque a ideologia corrompe as meninges, põe antolhos, modifica a realidade, torna o indivíduo um imbecil. Porém, a História não se deixa submergir na escritura camuflada de quem tinha um papel dúplice: o de companheira do traidor e mãe dos filhos que ele gerou e o daquele que exercia a seu lado como companheira de militância. O encontro de “Pedro” ou “Velho” (Prestes) e “Maria”, no “aparelho”, deu-se em 1952.
Os mortos nos levantes no Nordeste e no Rio de Janeiro, as famílias enlutadas das vítimas traiçoeiramente assassinadas por sequazes vermelhos, por ordem de Luiz Carlos Prestes, são reais e jamais poderiam fazer parte de uma narrativa que objetiva dulcificar um criminoso.
Os levantes no dia 23, em unidades do Exército, em Natal; dia 24, em unidades, em Recife; e 27, no Rio de Janeiro, nos quartéis, na Praia Vermelha e Vila Militar e, ainda, na Escola de Aviação, no Campo dos Afonsos, estão registrados nos jornais da época, fotografada a destruição física dos prédios e dos militares que os ocupavam.
Prestes, desgraçadamente, foi o responsável pelos levantes e pelos insidiosos assassinatos ocorridos na madrugada de 27 de novembro de 1935, no Rio de Janeiro, quando militares covardes e traidores, como sabem ser os vermelhos, atacaram as vítimas, seus colegas, enquanto dormiam, retirando-lhes a possibilidade de defesa.
Do homem baixote, mas rancoroso; aparentemente tímido, mas ideologicamente pervertido, e que recebia de Moscou o suporte de segurança, inclusive, a financeira, veio a ordem de calar aqueles que não seguiam os passos dos revoltosos. Esse ato de força (pensava) levaria à deflagração de novos levantes em outras capitais do país, a fim de ele, Prestes, conquistar o poder, instituir o padrão de governo regido por conceitos de escravização do povo e tornar-se um títere a serviço do Komintern.
Essa data, 27 de novembro de 1935, passou à História como “Intentona Comunista”, a primeira tentativa de implantação da ideologia espúria no país. O apátrida Prestes, que obedecia às ordens de Moscou, acreditando, como mau analista, no apoio total dos seus ex-colegas de farda, viu ruir a construção de sua figura de líder, falso líder que subestimou a reação das autoridades constituídas conhecedoras dos seus passos.
Iludiu-se com a sua pretensa liderança e suposto prestígio entre trabalhadores e militares, considerou mítico o seu nome, capaz de tornar-se um chamariz e atrair adeptos. Felizmente, para os verdadeiros patriotas brasileiros, foi um equívoco, um salvador engano do traidor.
Precisamos e devemos divulgar essa data e quem foi o camarada Prestes, o “Andarilho da Traição”, que entrou para a posteridade como o grande derrotado na primeira e frustrada tentativa comunista de tomada de poder, não sem antes deixar uma esteira de sangue como marca irrefutável das ações dos seguidores da doentia ideologia.
“Meu companheiro” (Maria Prestes)
“Camaradas” (William Waack)
Edição Especial, 233, Jornal Inconfidência
(Dr.ª em Língua Portuguesa. Acadêmica Fundadora da ABD. Membro do CEBRES)
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