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cronicas-->Brincando de amar -- 27/11/2002 - 15:03 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um dia ela chegou no ambiente de trabalho, inesperadamente. Falou pouco, sorriu na hora do cafezinho, brincou comigo e fiz um poema. Um poema banal, diga-se a verdade, tanto que foi para o lixo. Mas serviu de ponte para mais um café.
Fizeram então uma festa. Dançamos um pouco, não muito, apenas o suficiente para termos a desculpa do abraço, do discreto roçar de corpos que já desejávamos. Depois disso continuamos conversando, pois os desejos estavam confusos.
O tempo passou rápido, e quando vimos, ao som de Legião Urbana uma torrente de desejos afloraram, num show de rock.
Foi uma espécie de namoro com a promessa de não haver paixão, amor, estas coisas complicadas. Eu aceitei a proposta, pois foi ela quem fez.
Duas semanas depois a proposta já estava complicada. Não se faz este tipo de proposta, pois a alma é confusa.
Me tornei príncipe sem cavalo, sem castelo, sem nenhum tipo de nobreza feudal ou burguesa. Aqueles olhares e abraços haviam transformado nossas vidas sem querer.
Nos afastamos com medo do amor comprometido. Ficamos sem saber o rumo que nossas vidas poderiam tomar.
Ainda hoje sonhei com ela. Comia uns chocolates, toda faceira. Alguém surgiu no sonho e sugeriu casamento. Acordei na hora.
Mas a presença dela, sazonal, me alegra. Ligamos muitas vezes depois do término interminável, da fidelidade infiel, das brincadeiras internautas.
Ela está lá, espreitando, esperando um momento talvez de compreender tudo isto. De lágrimas raras e sorrisos constantes, de lembranças que namorados guardam. Assim guardamos os momentos.
Brincamos de amar e quase sofremos. Brincamos de brincar e acabamos amando durante algum tempo, como deveriam ser todos os amores, sem as promessas de eternidade para estragar os momentos de amor.
Ouço uma música ao longe. Legião Urbana. A legião da contestação. Da contestação dos sentimentos e das lembranças.
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