Sobre Rússia, hackers, Obama e Trump
Francisco Vianna - no Facebook
Um dos principais senadores da Rússia propôs na sexta-feira da semana passada “que o Presidente Obama desse uma olhada mais de perto ao que acontece na sua própria casa se ele quiser de fato saber quem enfraqueceu a democracia americana. Ele que olhe bem e muito o que está acontecendo em sua casa”.
No Twitter, o Senador russo Alexey Pushkov revidou à afirmação de Obama de que “hackers russos enfraqueceram os fundamentos da eleição presidencial americana de 2016. “O processo democrático dos EUA foi prejudicado, sim, mas não pela Rússia”, disse ele, “mas pela própria administração Obama e pela “mídia de massa” amestrada pela Casa Branca, que deu apoio aberto a Hillary Clinton e contra Ronald Trump”. E Pushkov continuou: “O perigo à democracia está dentro dos próprios EUA”.
Puxa, é duro ver que os políticos russos estão a ter uma visão bem mais acurada do que muitos americanos e em especial os que ainda estão na Casa Branca.
Esta foi a ferroada e o insulto final do governo populista e demagogo de Barak Obama. Há poucas semanas, Obama disse que “Ronald Reagan se reviraria em sua sepultura diante da opinião dos eleitores ao concordarem com o Presidente russo Vladimir Putin. Talvez, pois, ele devesse ter sido removido antes do poder se o povo soubesse a que ponto do caminho da autodestruição Obama possa ter levado os EUA.
Quando os esquerdistas aqui na América estão estripando esse pais de dentro para fora, é, pois, necessário trabalhar para manter a distância a ameaça do ditador russo.
Pushkov disse que Obama também foi responsável pela deterioração das relações entre Moscou e Washington.
“Obama seguiu o caminho para isolar e enfraquecer as posições russas e Putin está a reclamar”, escreveu ele. “Bobagem completa”. Pushkov ridicularizou a inteligência estadunidense por suas afirmações com relação aos ‘hackers’ russos. “Todas as acusações contra a Rússia estão embasadas em ‘confiança’ e suposições. Os EUA simplesmente ‘acreditaram’ no fato de Saddam Hussein ter ‘armas de extinção em massa’”, escreveu ele no Tweeter.
Sobre estes últimos comentários, você tem que considerá-los com uma pitada de tempero. Nem Putin nem Obama são totalmente responsáveis pela deterioração das relações, e as negativas de uso de “hacking” são inevitáveis de parte a parte.
As agências de inteligência dos EUA parecem certas de que a Rússia estava envolvida, até certo ponto, embora suas conclusões sejam sendo filtradas por lentes políticas de Obama e pela mídia domada pela Casa Branca.
Jogar com um para de democratas que não tiveram o cuidado com suas senhas não chega a ser certamente um "ato de guerra", como alguns sugeriram.
Em última análise, os americanos têm duas opções. Primeira, aumentam as tensões com a Rússia e veem o quão perto podem chegar à uma guerra nuclear sem passar acidentalmente pela linha limite. E segunda, tentam avançar em prol da preservação mútua e suas áreas de influência.
Talvez a última estrada não leve a lugar algum, mas Trump certamente vai tentar. Pelo bem do futuro do mundo, devemos rezar para que ele tenha sucesso.
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