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Poesias-->Bolha de Orvalho -- 11/07/2003 - 02:40 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Bolha de Orvalho

Maria do socorro Cardoso Xavier



Na fluida metamorfose das quimeras

Atomizados orvalhos de ilusões ficaram

Ceifados por fugazes opções

Em pardo crepúsculo

Deixei de banhar-me de emoções tão belas



Felicidade sutil momento

Tão minúscula, pobrezinha

Áurea ao mesmo tempo

Pueril, doce e sensual fragilmente



Que dias e noites tão intensas

Só na arquitetura do pensamento

Imperceptível, profundo e veloz

Alimentou-me dentro as rígidas células

Rejuvenesceu-me senti-me bela



Brotou também fora o sorriso

Há muito implodido em traspassado peito

Agora só, absorta em dúvidas

Rejeitada na inadequação ao tempo

Na perplexidade dos desafetos

Novamente os músculos se enrijecem

Nostalgia e solidão invadem-me

Viver? Morrer? Terrível dualismo se combatem

Sem mais lágrimas nos olhos

À contemplar o que não alcanço



Solto tudo ao ar

Poeira de confete e serpentina

Qual dia trôpego e arrependido

De desvarios nunca cometidos

Tento diluir fetichizando os fatos

Dissipando, fugindo alada

Torno a atmosfera asfixiante

Subtraio-me quase evaporada

Resguardando-me trêmula da neblina

Temendo outros desenganos

Medo da febre latente, voraz

Abrazar-me como outrora novamente

Força extra-terrena, paixão tamanha

Fogo fátuo, relíquias de sonhos

Desça das nuvens, aterrize

Ressuscitando-me numa outra primavera.





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