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Artigos-->General Rocha Paiva responde aos esquerdistas - 3 partes -- 16/02/2017 - 12:52 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Caros amigos e amigas,


 


Pretendo mandar uma série de mensagens com respostas a interpelações de esquerdistas quanto ao regime militar, luta armada, anistia e Comissão (da Omissão) da Verdade, fruto de vários debates e entrevistas em que participei.


 


Às vezes estamos diante de interlocutores que ou são esquerdistas revanchistas ou inocentes úteis que seguem o que eles dizem sem conhecer a história e não os questionam.


 


A seguir vai uma resposta a um dos argumentos que eles costumam apresentar.


 


1. A luta armada foi implantada para derrubar a ditadura e restabelecer a democracia.


 


Resposta.


 


A LUTA ARMADA foi um conflito violento entre o Estado e grupos revolucionários armados, foras-da-lei, que queriam implantar uma ditadura comunista no Brasil. Os governos militares defenderam as instituições, a lei e a ordem, com apoio da nação, e sua intenção sempre foi a redemocratização.


O que dizem um ex-militante da esquerda socialista (1) e o ícone da luta armada (2): 


(1) Paulo R. de Almeida (sociólogo e diplomata) - blog “Diplomatizzando”: “Queríamos um regime à la cubana, embora alguns preferissem o modelo maoista. Pretendíamos um regime revolucionário, que começaria fuzilando burgueses e latifundiários. Essa conversa de democracia é para não ficar muito mal no julgamento da história. Eles não têm o direito de deformar a história ou mentir”


(2) Carlos Marighela (ALN), no seu Manual do Guerrilheiro Urbano: “O guerrilheiro urbano tem que se fazer mais agressivo e violento, girando em torno de sabotagem, assaltos, terrorismosequestros e execuções”. 


A HIPOCRISIA DA ESQUERDA REVOLUCIONÁRIA é que ela queria se tornar governo e cometia as mesmas violências de que acusava o governo que a combatia. A ideologia da luta armada era a da URSS e da China, responsáveis pelas maiores violações aos DH. Se tomasse o poder cometeria as mesmas violações.


 



Gen Bda R1 Rocha Paiva


 



Caros amigos e amigas,


 


Esta é a segunda de uma série de mensagens com respostas a interpelações de esquerdistas quanto ao regime militar, luta armada, anistia e Comissão (da Omissão) da Verdade, fruto de vários debates e entrevistas em que participei.


 


2. Os esquerdistas procuram explorar casos que ficaram famosos de vítimas de agentes do Estado, mas omitem os casos de vítimas de suas violências, que incluíam também a tortura, sempre que tinham prisioneiros com eles, à exceção, logicamente, de autoridades reféns, pois essas teriam que ser libertadas após negociações. 


 


QUANTO A VIOLAÇÕES A DIREITOS HUMANOS:


Não defendo terrorismo, torturas, sequestros e execuções, nem pelos militantes da luta armada nem pelos agentes do Estado.


Defendo a anistia ampla, geral e irrestrita como foi acordada em 1979.


 


Defendo imparcialidade no espaço dado ao contraditório, o que não é feito pela mídia e não o foi pela Comissão (da Omissão) da Verdade. 


 


MORTOS DA LUTA ARMADA VIRARAM CASOS EMBLEMÁTICOS - por defenderem a revolução comunista e porque muitos pertenciam a uma glamourizada elite intelectual marxista.


PORÉM, AS VÍTIMAS CAUSADAS PELA LUTA ARMADA FORAM DESPREZADAS - não contaram com a solidariedade da esquerda radical, revanchista e hipócrita, e não foram indenizadas pelas violações sofridas.


EXEMPLOS:


1. José Conceição - Fazendeiro – SP.


TORTURADO e fuzilado pela ALN de Marighela (hoje nome de escolas).


2. João Pereira – Guia do Exército no Araguaia – PA.


TORTURADO e assassinado pelo PCdoB na frente dos pais. Cortaram-lhe as orelhas, os dedos e as mãos antes de enfiar-lhe uma faca.


No Relatório de Ângelo Arroyo (PCdoB) consta que a morte de João Pereira causou pânico na região (leia-se TERROR).


3. Edson Carvalho, Jornalista, e Nelson Fernandes, Almirante – PE


Assassinados pela AP no ATENTADO À BOMBA no Aeroporto de Guararapes com outros 17 feridos, inclusive uma criança.


4. Tenente Mendes Júnior (PMSP), morto a coronhadas quando prisioneiro de Lamarca.


5. Cap Chandler (EUA), crivado de balas, diante da esposa e do filho?


6. Soldado Mário Kozel Filho, destroçado por um carro bomba.


Portanto, nenhum militante da luta armada tem base moral para condenar os governos militares, pois estavam em organizações criminosas, violadoras de DH e queriam se tornar governo.


 


Os Goebles Tropicais Vermelhos fazem matérias emocionantes sobre militantes mortos e famílias, mas se omitem quanto aos dramas de suas vítimas e familiares.


 



Caros amigos e amigas,


 


Esta é a terceira de uma série de mensagens com respostas a interpelações de esquerdistas quanto ao regime militar, luta armada, anistia e Comissão (da Omissão) da Verdade, fruto de vários debates e entrevistas em que participei.


 


3. Os esquerdistas revanchistas dizem que a tortura era uma política de Estado durante o regime militar.


 


Resposta.


 



TORTURA NUNCA FOI POLÍTICA DE GOVERNO


Tortura é um mal que existia antes, continuou havendo no regime militar e se pratica hoje, em pleno estado democrático de direito.


O número de torturados no regime militar era de 1.918 (segundo o livro “Brasil Nunca Mais” – 1985; pesquisadores da Arquidiocese de SP, de D. Paulo E. Arns), número levantado em pesquisa no STM, antes da Lei de Indenizações (1995), que beneficiou as vítimas, reais ou não, do combate à esquerda revolucionária.


Depois da Lei de Indenizações, a lista saltou para 20.000. Coincidência ou esperteza?


Na hipótese de 20.000, seriam menos de três torturados por dia em todo o Brasil, nos 20 anos do regime militar.


Hoje, continua havendo tortura em presídios por todo País.


Relatório da Pastoral Carcerária do RJ (2010) consta:


“Depois de 25 anos do final da ditadura militar a tortura ainda continua no Brasil. [diz o Relatório que] a tortura é uma prática generalizada [-]”.


 


Portanto, nunca foi nem é política de governo, mas sim omissão ou incapacidade de controlar esse mal em todo o país antes, durante e depois do regime militar.


  


QUANTO À TORTURA NO REGIME MILITAR


Os militantes da luta armada eram orientados a mentir no tribunal, dizendo que confessaram seus crimes por meio de torturas, para os processos serem arquivados ou as penas abrandadas.


Jornalista Mírian Macedo (blog - 05 de junho de 2011)


Menti descaradamente durante 40 anos que tinha tomado choques elétricos [e] que me ameaçaram de estupro [-].


Minha irmã, também presa, não teve um fio de cabelo tocado.


A maior parte das torturas era pura mentira! Ninguém apresentava a marca de um beliscão - ninguém tinha manchas roxas para mostrar!


Mário Lago orientava a dizermos que fomos torturados quando saíssemos da cadeia.


Márcio Del Cístia (Mídia Sem Máscara – 30 Nov 2006)


Descreve um diálogo em que um agente do Estado disse:


[Os militantes] após serem soltos, precisavam apresentar desculpas aos companheiros, [pois] temiam [-] ser justiçados como traidores [Inventavam torturas e sevícias para justificar as delações voluntárias].


MINHA CONCLUSÃO


Ex-militantes receberam indenizações ou ocupam posições importantes. Confessar a mentira teria consequências jurídicas e alto custo político.




 


Leia os textos de Félix Maier acessando:


 



1) Mídia Sem Máscara



http://www.midiasemmascara.org/colunistas/10217-felix-maier.html



2) Piracema II - Nadando contra a corrente



http://felixmaier1950.blogspot.com.br/



 



Conheça a história do terrorismo no Brasil acessando:



Wikipédia do Terrorismo no Brasil

http://wikiterrorismobrasil.blogspot.com.br/



 



MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964



Uma seleção de artigos. Imperdível!

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=12991&cat=Ensaios  e

http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=13208&cat=Ensaios&vinda=S



 



Acesse as últimas postagens de Félix Maier clicando em:



1) Usina de Letras



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