A Assembleia Municipal de Budapeste aprovou no fim de janeiro a retirada da estátua de György Lukács (1885-1971), filósofo marxista, do parque Szent István, na capital húngara. O fato é que a Hungria trata os símbolos comunistas do mesmo modo que trata os símbolos nazistas.
A moção para a retirada da estátua do parque foi apresentada pelo deputado Marcell Tokody, do partido conservador “Movimento por uma Hungria melhor”. Tokody provou que Lukács “desempenhou um papel em três governos comunistas” na Hungria, e durante seu período no Exército Vermelho húngaro “deu pessoalmente a ordem para a execução de oito soldados”, acusados de colaborar com as tropas tchecas, em 1919. Além disso, segundo o parlamentar, a partir de 1945 sua reputação internacional como filósofo e escritor “foi usada para legitimar o comunismo” em outros países.
A Assembleia Municipal aprovou a moção de Tokody com 19 votos a favor, três contra e uma abstenção. As informações vieram do Portal Vermelho, que está chorando rios de lágrimas depois da decisão.
A estátua de Lukács deve ser retirada do parque até o fim de março, e no lugar dela será instalada uma estátua do rei Estevão I (969-1038), que dá nome ao parque em Budapeste. O novo monumento deve ser inaugurado em agosto de 2019.