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Poesias-->Meus dias -- 13/07/2003 - 10:41 (Arthur Nogueira Lazaro) |
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Meus dias
Hoje de manhã sai para comprar cigarros
Os últimos dois maços acabaram ontem
O meu nevorsismo e insegurança me matavam
E sem perceber meu cinzeiro já estava cheio
As cinzas e bitucas de cigarros e as minhas cinzas.;
No meio do caminho meu cardarço desamarrou
Falo baixo-"Que merda"-me abaixei e amarrei
Tudo estava me irritando e por mais irrelevante
Qualquer coisa estava me irritando até o telefone
Nosso intermediador de longas conversas e discuções
Isso me deixava cabreiro, como amar é brigar?.;
Me lenvantei e o cardarço estava como deveria estar
Logo adiante me deparei com você atravessando a rua
Linda como sempre e como ultimamente sem reparar
Servi a seus propósitos só no inicio dos tempos das dores
Depois a recompensa foi a distância e indiferença
Da perfeição cai para os defeitos insanos
Em que nascer de sol me atormentavam
Fantasmas malditos a quebrar o resto da minha sanidade.;
Você passava e fingia que não me via, passava despercebida
Mas a minha escuridão já foi pior e a loucura também
Estamos juntos e separados, um tabuleiro de xadrez
Onde o grande rei que sou saiu em cheque-mate
Pela rainha branca de meus sonhos perdidos.;
Cheguei na padaria e peço três maços de cigarros
A semana iria ser longa dentro de casa
Apesar da minha depressão não fazer mais diferença
E eu que havia prometido nunca mais chorar
Passo as tardes em lágrimas, cigarros e vinho tinto.
Amar é brigar e discutir
Quem ama também briga
Mas a sensação da separação é ainda pior
Como te amo.
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