Um sinal de que o esquerdismo globalista é essencialmente totalitário está na reação descontrolada de setores da mídia contra as declarações de Trump. Ficarem irritados não é o problema. Problema sério é a emissão da narrativa de que até mesmo a crítica à mídia é uma "ameaça à democracia".
Indo na mesma onda, o ex-presidente George W. Bush também resolveu criticar Trump por este ter contra-atacado à imprensa. Ele disse: "Eu considero a mídia indispensável para a democracia. Que precisamos da mídia para que pessoas como eu prestem contas". Seguindo, afirmou: "O poder pode ser muito viciante e pode ser corrosivo, e é muito importante que a mídia possa pedir aos que abusam do poder que prestem contas."
Ué, se o poder pode ser muito viciante e altamente corrosivo, por que Bush quer dar o poder absoluto à mídia de até não ser criticada? Para Bush, ao que parece a mídia deve ser alçada ao mesmo patamar dos papas do tempo da monarquia, que não podiam receber críticas. Poucas coisas são mais perigosas do que a blindagem total contra críticas, mas é isso que Bush propõe.
Se um presidente não pode mais se defender dos ataques da mídia, rotulando-a na mesma medida em que ela o rotula, então já falamos de uma ditadura de mídia, não mais de uma democracia. No afã de atacar Trump, que em nenhum momento desrespeito a democracia - mesmo em suas críticas à mídia, o que é parte do jogo democrático -, Bush dá mais uma prova de que aqueles que se aliam ao globalismo sempre tendem ao totalitarismo.