A lua mostra-se soberba na janela
Do pequeno quarto, num ponto eqüidistante
Entre a realidade e os belos sonhos dela,
Que povoam sua mente numa constante
Revoada de pensamentos sigilosos,
Tão incompreensíveis para sua razão,
Que preferem se manter bem silenciosos,
Sendo ouvidos em alta voz pelo coração.
Sonhos que vagam por entre o amor e a paixão
Ajoelhados em prece à Deusa Ilusão,
Suplicando para que todos os pedidos,
Sejam eles tão singelos ou tão difíceis,
Com muita esperança, possam ser atendidos
Para que não creia que são inatingíveis.
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