São grandes os perigos dessa vida... quando se tem um grande amor, principalmente.
Quando esse amor, como a lua, esconde-se detrás de algumas nuvens, não estando ausente mas também não se fazendo presente.
Quando, talvez influenciado pelas marés, ou elas por ele, torna-se mais e mais palpável em certos momentos.
São demais os perigos dessa vida.
Principalmente quando se ama um amigo, ou se tem amizade pelo homem amado.
E quando esse amor-amigo se insinua e, no mesmo instante, se retrai.
Quando esta lua, transbordante e pura, se encontra com meu oceano de amor, os perigos se avolumam, e é quase impossível resistir-lhe aos encantos.
São demais os perigos dessa vida, principalmente quando o homem amado é o homem ideal, aquele que, mesmo diante dos maiores obstáculos, faz com que se tenha a certeza de que é possível conquistá-lo.
São demais os perigos, ah, como são!
Principalmente se o passado pulsa forte dentro do peito, não querendo morrer, querendo resistir, querendo repetir!
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