Chapa Dilma-Temer recebeu R$ 112 milhões em recursos irregulares
Prezados Senhores
Fim do cinismo e da hipocrisia.
Como executivo financeiro da IESA - Internacional de Engenharia S/A, na década de 80, posso afirmar que não existe doação política legal. Todas são geradas por “over price” dos preços básicos. O resto é debate de bêbados.
Para a empresa pagar o “over price” (propina) combinada é indiferente que seja por dentro (oficial) ou por fora (caixa dois). Quem decide é o cliente em função do limite de doação permitido em lei. Haja estúpidos nesse país que sempre foi um “conjunto vazio” na história da humanidade. Haja vista ter transformado um primata (Lula) num estadista.
É óbvio e ululante que o mesmo serviço quando é prestado para uma empresa privada não existe “over price” (propina), assim sendo a palavra chave é PRIVATIZAÇÃO.
Chapa Dilma-Temer recebeu R$ 112 milhões em recursos irregulares, diz jornal
Em parecer obtido pela Folha de S. Paulo, o vice-procurador-geral Eleitoral aponta o recebimento de elevado montante encontrado após as investigações. Julgamento da ação no TSE começa nesta terça-feira (4)
/Agência Brasil
O julgamento da ação que acusa a chapa Dilma-Temer de irregularidades nas eleições de 2014 começa nesta terça-feira (4), no TSE
Pelo menos R$ 112 milhões em recursos irregulares foram recebidos pela chapa Dilma-Temer nas eleições de 2014, conforme afirma o vice-procurador-geral Eleitoral, Nicolao Dino. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, que teve acesso ao parecer do procurador que atuou na ação de cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O julgamento da ação proposta pelo PSDB, que acusa a chapa de irregularidades na campanha à reeleição, começa nesta terça-feira (4) com a leitura do relatório final pelo ministro Herman Benjamin. O relatório traz um resumo das diligências feitas, dos depoimentos e provas coletados, das perícias, e das providências solicitadas pelo relator durante a fase de instrução processual. Em curso desde dezembro de 2014, a ação ouviu mais de 50 testemunhas.
De acordo com o jornal, em seu parecer final, o procurador destacou que o elevado montante encontrado após as investigações configurou o crime de abuso de poder econômico.
“Segundo o procurador, os R$ 112 milhões chegaram à campanha irregularmente da seguinte forma: R$ 45 milhões de caixa 2, R$ 17 milhões de “caixa 3″ e R$ 50 milhões de propina. Todos os recursos saíram da Odebrecht, destaca o documento”, diz trecho da reportagem de Camila Mattoso e Bela Megale.
Dos R$ 45 milhões, R$ 20 milhões foram pagos por fora ao marqueteiro João Santana e R$ 25 milhões usados para a compra de apoio de quatro partidos que integraram a coligação em 2014, para que o tempo de propaganda gratuita na TV fosse maior.
No último mês, trechos do relatório foram revelados pelo site O Antagonista. Na ocasião, em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandrino de Alencar, ex-diretor da Odebrecht, explicou o repasse de dinheiro a outros partidos da coligação para bancar “compromissos que o PT tinha com outras legendas”.
Leia também: Marcelo Odebrecht diz que Dilma sabia das doações via Caixa 2
De acordo com Alexandrino, a definição do repasse foi realizada pelo então tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff à reeleição, Edinho Silva. Os repasses foram realizados ao PCdoB, PROS, PRB, PDT e o PP. Os três primeiros foram pagos por meio de Alexandrino, que relatou que os valores repassados seriam para a compra de tempo de TV dos partidos da base aliada.
Conforme a reportagem do jornal Folha de S. Paulo, os R$ 17 milhões que apareceram nas contas de Dilma-Temer em operação apelidada de “caixa 3″ pelo Ministério Público foram injetados ilegalmente pelo grupo Petrópolis a mando da Odebrecht. O reembolso à empresa teria sido realizado no exterior. Já os R$ 50 milhões referem-se a um acerto feito entre o governo e a empreiteira, em 2009, referente à edição da Medida Provisória 470, chamada de Refis da Crise.
Leia íntegra da reportagem no site da Folha de S. Paulo
Mais sobre a chapa Dilma-Temer
Ricardo Bergamini
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