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Artigos-->Análise Qualitativa da Carga Tributária Brasileira -- 04/04/2017 - 12:55 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Prezado amigo Geferson



O Brasil é o único país do planeta que tributa os pobres e os miseráveis. Uma aberração econômica que impede o Brasil de crescer de forma saudável e madura, com isso os nossos governantes de plantão cuidam apenas da tesouraria. Mas quem se importa com esses estudos dos babacas?



Análise Qualitativa da Carga Tributária Brasileira – Fonte MF



Base: Ano de 2014





























































Tributos




Brasil % PIB




%




Média OCDE % PIB




%




Estados Unidos % PIB




%




Sobre a Renda, Lucro e Ganho de Capital




5,9




18,21




12,0




34,00




12,5




48,08




Sobre a Folha Salarial (Inclui Previdência)




8,4




25,93




9,7




27,48




6,2




23,85




Sobre a Propriedade




1,4




4,32




1,9




5,38




2,8




10,77




Sobre Bens e Serviços




16,7




51,54




11,7




33,14




4,5




17,30




Totais




32,4




100,00




35,3




100,00




26,0




100,00




OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico



Temos que sair do debate míope, se a carga tributária é muita ou pouca, migrando para o debate se a carga tributária é eficiente e justa. Senão vejamos:



Ao analisar a carga tributária temos que ter o compromisso de saber se é eficiente (se há retorno para os contribuintes) e que no caso brasileiro, sem maiores aprofundamentos de estudos, é de conhecimento amplo, geral e irrestrito que não há retorno, já que 50% da população economicamente ativa, além de pagar os tributos devidos têm que pagar por Educação, Saúde e Segurança.



Outro ponto de análise importante é se há justiça na política tributária, ou seja: se a política tributária é progressiva (paga mais quem ganha mais) ou regressiva (paga mais quem ganha menos) e no caso brasileiro, com base no quadro demonstrativo acima, é óbvio para um primário a criminosa e imoral regressividade da nossa política tributária que concentra a sua voracidade arrecadadora na tributação de bens e serviços correspondendo em 2014 em 16,7% do PIB (51,54% do total), enquanto nessa mesma fonte arrecadadora a média da OCDE foi de 11,7% do PIB (33,14% do total) e, pasmem, os Estados Unidos foi de 4,5% do PIB (17,30% do total).



Resumo:



A composição da Carga Tributária dos Estados Unidos tem como base 82,70% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação americana) e apenas 17,30% incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios, transportes e educação). Com uma Carga Tributária total de apenas 26,0% do PIB.



A composição da Carga Tributária média dos países da OCDE tem como base 66,68% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas das nações analisadas) e apenas 33,14% incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios, transportes e educação). Com uma Carga Tributária média de 35,3% do PIB.



A composição da Carga Tributária do Brasil tem como base 48,46% de sua arrecadação incidindo sobre a Renda, Lucro, Ganho de Capital, Folha Salarial e Propriedade (classes privilegiadas da nação brasileira) e 51,54% incidindo sobre Bens e Serviços (arroz, feijão, remédios transportes e educação). Com uma Carga Tributária total de 32,4% do PIB.



Conclusão:



Dentre os países analisados o Brasil é o que possui a mais injusta, imoral, criminosa, desumana e regressiva Carga Tributária. Uma vergonha internacional que certamente continuará tendo o silêncio de todos: por omissão, covardia ou conivência.



Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.



Ricardo Bergamini



(48) 99636-7322



(48) 99976-6974



Membro do Grupo Pensar+ www.pontocritico.com



ricardobergamini@ricardobergamini.com.br







www.ricardobergamini.com.br



 



De: Geferson Alves [mailto:...@gmail.com



Enviada em: segunda-feira, 3 de abril de 2017 18:31

Para: Francisco José Duarte de Santana

Cc: Ricardo Bergamini

Assunto: Re: Aumento da Carga Tributária - 03



 






&
8203;








Em 29 de março de 2017 19:09, Francisco José Duarte de Santana <...@gmail.com> escreveu:





Como eu previ em meu artigo em ANEXO.






 



Em 29 de março de 2017 19:04, Ricardo Bergamini <ricardobergamini@ricardobergamini.com.br> escreveu:




Prezados Senhores



Depois de longa data, o ministério da fazenda chegou à conclusão do que venho dizendo, que a lei que limita os gastos públicos foi apenas para concorrer ao “Oscar de efeitos especiais”. Finalmente está definido. Vai haver aumentos de impostos. Aleluia! O governo de plantão, seja ele qual for, somente tem poder sobre 15,16% do orçamento, o resto está todo engessado.



Análise da baixa eficácia da lei que limita os gastos públicos, tendo servido apenas para concorrer ao “Oscar de Efeitos Especiais” do governo de plantão.



- Gastos com Pessoal (inclui RPPS) não obedece aos governantes de plantão, mas sim as cláusulas pétreas da Constituição com os seus ilimitados e intocáveis direitos adquiridos. Correspondeu a 14,31% das despesas em 2016.



- Juros e as demais Despesas de Capital não obedecem aos governantes de plantão, mas sim as leis do mercado financeiro. Correspondeu a 29,05% das despesas em 2016.



- Transferências para estados e municípios não obedecem aos governantes de plantão: as constitucionais obedecem aos percentuais estabelecidos na Constituição em função da receita da União, e as voluntárias dependem das catástrofes naturais (São Pedro). Correspondeu a 15,74% das despesas em 2016.



- Benefícios Previdenciários (RGPS), segundo o próprio governo, as previsões são catastróficas e dependendo de uma reforma, seja ela qual for essa reforma somente terá efeito prático de muito longo prazo. Correspondeu a 25,74% das despesas em 2016.



Em vista do acima exposto somente restará ao governo controlar as “outras despesas correntes”. Correspondeu a 15,16% das despesas em 2016.



Fazenda confirma que adotará medidas de aumento de receitas para cumprir meta



Estadão Conteúdo



29.03.17 - 11h54



34



Faltando poucas horas para o anúncio de medidas de alta dos tributos, o Ministério da Fazenda confirmou que terá que adotar medidas de aumento das receitas para garantir o cumprimento da meta fiscal deste ano e cobrir o rombo de R$ 58,1 bilhões do Orçamento. Estudo da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), divulgado na manhã desta quarta-feira, 29, prepara o terreno para explicar em detalhes a necessidade da elevação da carga tributária diante do pouco espaço para cortes das despesas.



No estudo, a Seae antecipa que “não há como o governo federal cortar R$ 58,1 bilhões de despesas em 2017, sem prejudicar despesas importantes para o funcionamento do Estado, a exemplo do investimento em penitenciárias e de gastos para o funcionamento da Polícia Federal e combate à fome”. A Fazenda argumenta que um contingenciamento muito grande levaria a atrasos de pagamentos e ou afetaria a qualidade de oferta dos serviços públicos, com impactos sobretudo nas áreas de saúde e educação.



Segundo o estudo, 93% da despesa primária não é passível de corte. “Assim, o cumprimento da meta de R$ 139 bilhões este ano exigirá medidas de aumento de receita.”



Conforme antecipou o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), o estudo mostra que o conjunto de gastos passíveis de contingenciamento é de R$ 96 bilhões para um total de R$ 1,326 trilhão de despesa primária aprovada na Lei Orçamentária de 2017. “Em outras palavras, apenas 7% da despesa primária aprovada pode ser contingenciada”, diz o estudo da Seae.



Pelos cálculos da secretaria, caso fosse praticado um corte do tamanho da insuficiência orçamentária existente para o cumprimento da meta fiscal, ou seja, se fossem cortadas R$ 58,1 bilhões de despesas, seriam eliminadas 61% de todas as despesas discricionárias do governo. Na prática, adverte o Ministério da Fazenda, esse montante significaria a impossibilidade de o governo federal terminar o ano fiscal sem comprometer despesas importantes nas áreas de saúde e educação.



De acordo com a Seae, se forem retiradas as despesas passíveis de contingenciamento dos ministérios da Saúde e Educação, todas as demais despesas de custeio somariam R$ 36 bilhões – valor inferior aos R$ 58,1 bilhões necessários para o cumprimento da meta fiscal. “Infelizmente, o Brasil ainda tem, segundo o Banco Mundial, um dos orçamentos mais rígidos do mundo e, assim, uma redução rápida da despesa primária por decisão unilateral do Poder Executivo por meio de um contingenciamento de R$ 58,1 bilhões é impossível”, justifica a Seae, ressaltando a importância das reformas, como a da Previdência, para a queda das despesas em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Pelos dados do governo, as despesas em 2017 terão um crescimento nominal de 6,7% ante a despesa paga de 2016.



Perda de arrecadação



Na tentativa de justificar medidas de alta de tributos, o estudo da Seae do Ministério da Fazenda aponta que o governo federal perdeu 1,9 ponto porcentual do PIB de arrecadação entre 2011 e 2016. Segundo a Fazenda, não há como cumprir a meta fiscal de déficit de R$ 139 bilhões sem medidas de aumento de receitas.



Mesmo com “algum” aumento de tributos, diz a Fazenda, a arrecadação líquida de transferências constitucionais do governo federal continuará inferior à média dos últimos três anos (17,5% do PIB) e muito inferior ao valor de 2011, quando alcançou 18,9% do PIB.



Segundo a Seae, a queda da arrecadação é fruto de desonerações, expansão de regimes especiais de tributação e efeito da recessão na arrecadação. O cálculo, porém, não leva em conta as receitas obtidas no ano passado com o programa de repatriação de recursos não declarados ao exterior.



“O esforço da administração atual é promover um ajuste fiscal pelo lado da despesa com reformas estruturais, como o teto do gasto, e agora com a reforma da previdência. Essas duas reformas farão com que, ao longo dos próximos anos, a despesa primária seja decrescente como porcentagem do PIB e que aumentos de arrecadação, provenientes da recuperação da economia, não sejam repassados, automaticamente, para novas despesas”, ressalta a Seae.



De acordo com a Fazenda, a forte queda já observada na inflação, o índice de correção das despesas do governo federal para 2018 será ainda menor, o que exigirá redução de despesas obrigatórias.



A Fazenda admite, porém, que a carga tributária, no Brasil é elevada e muito acima da média da América Latina.



Ricardo Bergamini



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