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Artigos-->Os bispos vermelhos da CNBdoB apoia greve -- 02/05/2017 - 09:21 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O Jornal Diário Catarinense de hoje, 28/04/2017, publicou na coluna do Jornalista MOACIR PEREIRA, o que se segue:


 


"GREVE: RESPOSTA À CNBB


 


A decisão do Colégio Catarinense de aderir à greve de hoje,juntamente com outros colégios católicos do Estado, por convocação da CNBB, mereceu os mais veementes protestos nas redes sociais e em diversos canais de comunicação.O economista Luiz Gonzaga Coelho,diretor-geral do Hospital SOS Cárdio,com experiência internacional na área da saúde, enviou uma carta ao secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner. Merece leitura e reflexão: “Compartilho com a necessidade de ouvir a população e os trabalhadores,seus anseios e suas preocupações referentes às reformas trabalhistas e tributárias em curso neste momento.Todavia, incentivar e mobilizar os cristãos a ‘suportar’ coletivos (sindicatos e funcionários público) não é dar ouvidos aos trabalhadores e ao nosso povo. Hoje, somos um país medíocre (sim, pois uma nação que permite que quase 70 mil pessoas, em sua maioria jovens, sejam assassinados por ano não merece um outro adjetivo), e esta mediocridade é o resultado de uma educação que nunca incentivou a geração de riquezas e o respeito ao indivíduo, fazendo-nos um país pobre, com coletivos pobres, e destruindo todas as nossas possibilida desde crescimento. Todos os nossos governantes, e de quase todos os partidos políticos que nos regeram nos últimos 30 anos, por pressão dos sindicatos e de um discurso ‘politicamente correto’criaram estes monstros que são nossas estruturas e legislações tributárias,previdenciárias e trabalhistas, que sem uma reforma abrangente e geral, nunca teremos paz social. Temos um Estado inchado, onde somente 49 milhões de trabalhadores estão formalizados, e destes, 10 milhões são funcionários do governo (não geradores de riquezas) para uma população de 206 milhões... não há necessidade de ser um expert em economia para constatar que esta equação não fecha. Quando abrimos os olhos para tentar entender o porquê deste resultado, constatamos que nossa legislação tributária impede a geração de riquezas, que a legislação trabalhista bloqueia a criação de empregos e do aumento dos salários, e por fim, que o nosso sistema de previdência, como não incentiva a geração de empregos e de riquezas, destrói as contas públicas e nos engessa, aumentando ainda mais os juros e inibindo toda e qualquer iniciativa de melhorar nosso país.Além deste fato, o trabalhador (aquele que trabalha) está muito mais próximo da empresa que ele trabalha do que seu sindicato. Ele sabe que somente o aumento da oferta de empregos lhe garantirá salário mais alto. O Brasil sempre (e aqui eu incluo a Igreja e a mim também) subestimou os brasileiros,achando que devemos pensar, escolher,defender, sustentar, sem nunca oferecer os verdadeiros instrumentos para que o povo possa crescer de forma ordenada e pelas próprias capacidades. A Igreja,com sua sabedoria e abrangência global, deveria realizar um verdadeiro comparativo entre todas as naçõe se assim mostrar aos fieis que a paz social reina nas nações livres e liberais,sobretudo nas nações com Estado pequeno.O que mais me desola é o fato de que a Igreja de hoje venha a público defender coletivos e ideologias que por onde passaram destruíram os valores cristãos e seus povos (vide Venezuela, Cuba, Coreia do Norte etc.). Quando uma escola jesuíta, como é o caso do Colégio Catarinense de Florianópolis, por mando do episcopado, fecha para “a greve” e que incentiva os alunos e professores a se manifestar “contra as reformas” sem abrir um espaço para discussão “não ideológica” fazendo representar todos os lados e opiniões, ela está usurpando a missão de geradora de conhecimento e de educação. Por fim, sou cristão, católico apostólico romano, aplico e pratico os valores cristãos, e por isso manifesto aqui a minha visão de que a Igreja está tomando um caminho que já foi comprovado que não nos levará a lugar algum... Não estamos mais nos anos 1970.


Atenciosamente, Luiz Gonzaga Coelho"

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