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Poesias-->Quando Às Flores Desbotam -- 20/07/2003 - 16:08 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Quando Às Flores Desbotam"

KaKá Ueno... 20 07 03.

tntarte@aol.com





Dura é a casca dos caramujos,

caranguejos e tartarugas.

Severas são:

às duras leis que emanam o cotidiano dos humanos.

E às viúvas, vestem-se de rosa...

Quando o peso do corpo do outro,

afundarem às pegadas das minhas caminhadas...

Deixarei o livro da vida ainda sem fim,

nem o pó da poeira,

erguerá sobre mim.



E a morte do revolucionário,

não terá tido importância,

ao ser deixado seu legado,

e sua amada...

Quando à costa do seu companheiro arder...

E fora ao mérito da incompreensão...

Sequê, soube onde deveria parar,

e porque não perceberam,

na dinâmica da vida,

onde quatro pares de pés,

desapareceram e só uma,

se deu por caminhar.

Lamar!

Quão a marca dos seus ideais?

Para quem, e porque irei de morrer senão,

por ideais universal...

Quando a pátria nossa,

se desvencilhar,

e às cumpridas guerrilhas,

tão sangrentas aos demais não interessarem...

Só serão seus, suas ideias.



Caem às pétalas,

e às enzimas do perfume se compactam...

Nas cores que desapareceram...

Aos que sofrem ou choram por nada,

nenhuma evidencia,

e nas outras aparências,

viveram os seres que ainda não compreenderam.



Assim:

calam-se os velhos...

E por qual quer que seja,

às lembranças serão esquecidas,

por falta de uso...

Em algum canto guardado,

baús velhos e mofados...

Recordações do passado...

E quando se forem,

nada ou alguma coisa será lembrado.



E assim,

o perfume das flores,

mantiveram-se

quando desbotaram.



KaKá Ueno... 20 07 03.

tntarte@aol.com
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