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Artigos-->O ASSASSINATO DO SOLDADO MÁRIO KOZEL FILHO (26/6/1968) -- 08/06/2017 - 12:43 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O ASSASSINATO DO SOLDADO MÁRIO KOZEL FILHO (26/6/1968)



Aileda de Mattos Oliveira (7/6/2017)



O criminoso sempre volta ao local do crime, dizem. As razões da atração pelo lugar do ato infamante somente um conhecedor profundo da psique de celerados pode explicar.



Se Dilma não voltou ao lugar físico, onde degenerados como ela explodiram o jovem soldado que cumpria seu dever com a Pátria, retornou ao tempo em que a tragédia foi consumada. Não foram precisos especializados semiólogos para decifrar os rastros deixados no e-mail da traição. A ex-presidente fez uso privilegiado de informações da Polícia Federal para comunicar a seus parceiros João Santana e Mônica Moura, participantes do maior roubo do século aos cofres públicos, que as respectivas prisões estavam decretadas. Dilma é um insulto à nação, pena que o Brasil, eternamente cabisbaixo, nem repare em quem lhe destrói as entranhas.



Vivíamos numa época sem bandidos “apreendidos” e sem bandidos com foro privilegiado. As facções existentes, durante o governo militar, eram compostas de facínoras comunistas. Alguns integraram os ladravazes governos petistas, outros ainda permanecem ativos roedores do inútil e oneroso Congresso. Dessa laia, a própria ex-presidente, musa da sem-vergonhice, de visceral estupidez, do desamor profundo ao país, à sua gente, símbolo da promiscuidade ideológica, vero instrumento do Mal. A criminosa “Vânia”, de ontem, é a contumaz estelionatária “Janete” de hoje.



O que a velhaca senhora considerava ser um enigma hermético (2606iolanda@gmail.com) imediatamente foi reduzido a pó pelos atentos analistas das ações terroristas que ocorreram durante a época mais pródiga que o Brasil já teve: a dos governos militares.



Na madrugada de 26 de junho de 1968, sanguinários terroristas em mais uma ação premeditada, destruíram parte do Quartel-General do II Exército, em São Paulo, destroçaram uma vida, enlutando para sempre uma família. Precisamente, há quarenta e nove anos.



Os assassinos da VPR – Vanguarda Popular Revolucionária levaram ao ar o corpo do soldado Mário Kozel Filho. Dilma tem que explicar, com minúcias, esse dia “assim” de vergonhosa memória, embora “assim” vergonhosos sejam sempre os seus dias.



e-mail consolida a verdade de que ela tem gravada na memória doentia o acontecimento que lhe deve ter causado sádica satisfação, por ser assim que reagem os indivíduos desprovidos de quaisquer resquícios de valores.



Não foi esse o único “assim” praticado por rebotalhos da espécie humana. O assassinato do Tenente Mendes Júnior por Lamarca, também da VPR, foi outro ato inconcebível, desumano, típico de uma mente destruída pela doença ideológica. Mas a Justiça (?) brasileira não se interessa por “assins” da esquerda; está mais para os “assados” que ela possa oferecer. O STF, infelizmente, não foge à regra.



Eram realmente de renegados os atos cometidos, quando muitos dos que estão ou estiveram, ainda há pouco, em postos de comando, fuzilavam inocentes em filas de bancos, nas ruas, e aqueles que não compactuavam com a cartilha cubana.



Assim eles fizeram os dias. A Cinelândia cobria-se de gás lacrimogêneo para dispersão dos idiotas úteis que serviam de escudo aos que se homiziavam nos antros onde urdiam novos assassinatos.



Dilma, cérebro primário, deixou no endereço eletrônico, pegadas de que direta ou indiretamente participou da sanha de seus comparsas. Responderiam a Conselho de Guerra, se tivéssemos tradição de honrar e respeitar a nação. Deveriam pagar pelos seus crimes causados às vítimas inocentes, mortas, amputadas ou explodidas como o jovem soldado Kozel.



Promovido post mortem a Sargento, foi dado o seu nome à Praça interna do antigo QG, hoje Comando Militar do Sudeste. Pela segunda vez afirmo que falta o seu nome encimar o portal de uma escola de Ensino Fundamental, criada na mesma data de seu assassinato, para que, num país de deserdados dos livros, de presidentes analfabetos, de desconhecimento do respeito que se deve dedicar às cores e aos símbolos nacionais, houvesse uma ilha de disciplina e civismo, de aprendizado do que é servir à Pátria.



Sim, nenhum desses atos restituiria o filho ao seio de sua família, mas aliviaria o coração saber do reconhecimento do país pelo dever cumprido de um jovem cidadão que, solidário, pensou em socorrer possíveis vítimas, mesmo subversivos, no violento ataque ao Quartel. Evadiram-se na madrugada, mas deixaram o carro recheado de bombas. O jovem militar foi pelos ares.



Não se pode esquecer a aberração, a deformidade moral de governos seguidores da mesma linha demolidora e que cumprimentam seus comparsas com o chapéu do contribuinte: concede aos criminosos que cometeram ações sanguinárias gordas indenizações, a “Bolsa Ditadura”. E a família de Mário Kozel Filho o que recebeu? Desprezo dos dirigentes, sanguessugas dos cofres públicos, todos corrompidos, inclusive, geneticamente, por ser inimaginável conceber criaturas com tão baixos instintos.



O Estado, confundindo-se com o governo que se confunde com o partido, mantém-se, afinado ao latino gosto do retrocesso político, ante o olhar apalermado do povo mais grosseiro na arte de não pensar.



Que o Alto ilumine a família Kozel!



(Dr.ª em Língua Portuguesa. Acadêmica Fundadora da ABD. Membro do CEBRES)


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