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Cartas-->democracia? -- 20/11/2002 - 20:27 (Paulo Eduardo Gonçalves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Discute-se ainda, e a sério, uma porção de mitos, de ilusões criadas pelo ser humano para assegurar um mínimo de estabilidade emocional aos mais covardes. Seja a idéia de transcendental de um "Deus" consciente e humano, sejam as concepções de modelos sociais como capitalismo ou socialismo, tais idéias ainda tem o poder de despertar reações inflamadas, mesmo que por vezes disfarçadas sob um verniz de "elegância".
Se para alguns há a impossibilidade de se diferenciar entre um "socialismo de verdade" e o "socialismo de estado", para outros existe a clara noção da falácia que é o conceito de DEMOCRACIA.
Não há diferença nos métodos adotados pelos governos ao redor do globo para se auto preservarem, seja qual for sua orientação ideológica. Todos admitem uma certa liberdade, desde que não haja risco real de desestabilização da sua estrutura de poder.
Nos países que se auto-proclamam democráticos, o que causa revolta é a hipocrisia, pois depreende-se do nome dado ao sistema que este deveria ter por base a garantia das liberdades individuais, mesmo que isso implicasse na virtual extinção do modelo. Em se sabendo que não é essa a política adotada pelos governos "democráticos", nos resta a pergunta - para alguns insuportavelmente irrespondível - sobre qual a diferença entre os governos.
Comparando as condições em que se encontravam os países periféricos que estavam sob influência da ex-União Soviética e dos EUAN (Estados Unidos da América do Norte), há os que se manifestam irredutivelmente a favor dos capitalistas, enxergando na ostentação ritualizada estimulada pelos mesmos uma prova de maior liberdade, quando a única conclusão razoável seria a de que estes governos dispõem de um maior montante de verbas destinadas a manutenção de sua cortina -no caso, espertamente, de fumaça.
A verdadeira liberdade não contabiliza, não se podendo enquadrá-la em estatísticas. A verdadeira liberdade, consiste tanto em se declarar ateu e libertino em uma comunidade eminentemente conservadora, ou libertário em um regime totalitário, sem por isso sofrer sanção de qualquer espécie. E nisso, todo e qualquer regime existente até hoje está empatado em zero. Ou foi um exemplo de democracia a sentença que faliu o Dead Kennedys no fim do século vinte? Ou pode ser considerado democrático um regime que submete pela força das armas, por pressões econômicas, por ameaças veladas -como o big stick- todo um continente a suas vontades, e ainda se apresenta por meio da propaganda como heróico e salvador, como guardião e protetor, ao mesmo tempo em que planta, para salvaguardar seus interesses econômicos, as sementes que causarão a maior tragédia já vista na américa depois da colonização, que vem a ser a implantação das ditaduras militares. Caso algum dos mestres ainda não saiba, o Instituto Interamericano de Defesa treinou na década de cinqüenta os militares que promoveriam os golpes da década seguinte. Quanto ao povo, que desesperado clamou nas ruas, que se pode afirmar de um sistema de governo que não hesita em incutir desespero artificial nas pessoas através de propagandas eivadas de subliminaridades?
Peço que agora, você, que tenha se disposto a ler-me até aqui, dispa-se por um momento da carapuça que lhe serve, e novamente atenha-se à questão a pouco proposta: Qual a diferença? Em tendo encontrado diferenças, minhas congratulações
a um grande "ilusionista".
E quanto a aqueles que se pretendem "neutros" e "democráticos", comodamente discutindo sofismas e semântica, que não se iludam, pois percebe-se a lógica determinada por interesses pessoais que os move.
De resto, desejo-lhes felicidades, de acordo com aquilo que tiverem dentro de si. Sir William Beckford que o diga...
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