Tomemos cuidado antes
de proferir qualquer palavra no sentido
de julgar nossos irmãos de caminhada.
Muitas vezes a mesma sentença
com que condenamos,
será a mesma com que seremos condenados...
É fácil condenarmos...
É fácil colocarmos
alguém em posição inferior,
rotular, criticar....
Lembremos sempre que cada um de nós
carregamos uma bagagem,
uma história de vida.
Lembremos que cada um de nós
temos a nossa própria identidade,
temos nosso modo de agir, de pensar,
livre arbítrio para ser e acontecer.
Lembremos sempre
que somos únicos e diferenciados
Ao julgar ao nosso próximo
estamos nos subjugando,
pelo simples ato de julgar.
Julgar é fácil...
Difícil é retirarmos a sentença dada
ao ombro daquele que julgamos,
porque somos pequenos demais
para pedirmos perdão,
pelo nosso direito não constituído.
Difícil é reconhecermos
que somos todos irmãos de caminhada,
que moramos na mesma rua,
pisamos no mesmo solo.
Que somos filhos do mesmo Pai.
Fácil é rotular pessoas
Difícil é nos policiarmos
na hora de sentenciar.
Muitos de nós perdemos sólidas amizades,
amores, companheirismo,
pela dura sentença de um julgamento.
Tomemos cuidado com palavras que proferimos,
transferindo para a alma alheia
mágoas que podem se tornar
em profundas cicatrizes
Deixemos os julgamentos apenas
àqueles que na terra abraçaram
o julgar como profissão, como causa.
Deixemos a Deus
a sentença que cabe a cada um de nós.