Fechei os olhos e mergulhei na imaginação,
senti-me leve, flutuando...
Buscava não sei o que, talvez até um minuto de silêncio e paz
Encontrei a angústia e o martírio de ainda existir,
deveria assim, ter medo da morte?
Acho que não, pois assim tenho medo da vida,
medo da vida é ter medo do amanhã incerto,
na certeza de que os anos passarão e
quando você menos esperar,
não há mais tempo, não tens mais idade,
aquela velha nova idade que ficara para trás
assim como as lembranças enterradas em algum lugar
que assim queira ou não lembrar...
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