No presente, tua ausência faz-me sempre recordar da tua presença no passado.
Éramos dois, mas ao mesmo tempo éramos apenas um.
Sinto hoje o vazio de tê-lo perdido, assim como senti ontem a plenitude de tê-lo meu, a meu lado.
Lamento hoje tua perda, lamento tua falta, lamento tua ausência.
Esse vazio que sinto não pode ser preenchido por ninguém. Tento, ah, como tento. Mas não consigo fazê-lo deixar de existir. Como lembrança. Como presença.
É fácil para mim fechar os olhos e fazer desses dois momentos (passado e presente), momentos concomitantes. O mais difícil, na verdade, é abri-los, e perceber o quão distantes eles estão...
Quero você, como quero...
Amo você, como amo...
Não quero despertar para a realidade dura, fria e cruel de nossa separação... mas ela existe!
E dói!
E queima!
É presente!
Será também o futuro?
Essa é a dúvida que me move, a incerteza que me alimenta, a esperança que me guia...
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