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Poesias-->Chuvas -- 24/07/2003 - 13:16 (Vitor Tadeu) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Chuvas



Como choras numa tarde dessas

Sendo assistida pelos anjos de metal

Como será o coração das fadas?

Como poder viver sem alma?

A vi chorar um amor bandido...

Nessas corridas de lágrimas

Pedaços de carnes que sae como sonho



E das noites mal dormidas em esperar o amanhã

Criou um novo dia antes de sair para o trabalho

As ruas que antes havia brilho

Hoje o lodo sujo

A menina que desceu as escadas do Éden

Não quis mais brincar de ser gente grande

Por que depois dos 16 sofremos tanto?



Onde estão os pássaros do inverno?

Um pequeno passo para as conquistas ou o medo

Ela rasgou todos os vestidos

Por que queria fugir de casa

Queria fugir do corpo

E não viver como a criança mal tratada

Pelas ilusões do mundo



Então correu dez milhas para encontrar

Os versos da guitarra do amado

Nas poeiras dos seus cabelos

Nas danças das suas noites de festas

Todos já havia saindo

O mundo estava só

E não havia nem mais um ônibus



Então sentou nas suas maldições

Cadê as portas do paraíso, que não encontro desde do ultimo encontro?

A melodia que sempre fugia do meu sorriso

Ontem deitou no seu sepulcro pálido

Queria deixar uma estória

Para contar para todos os corações desesperados

Só para ver-te chorar

A qualquer hora



Por que não volta as horas da semana passada?

Um dia essa cólera será força e não haverá lagrimas

Nem frio na alma de quem esperou a volta

Nem medo em quem cruza os quarteirões





Ahhh!

Cadê os anjos que iam me carregar?

Cadê o seu corpo embrulhado no meu lençol?

Esperando os primeiros raios do sol

E naquelas tardes



Eu vi as luzes do desejo sair da sua boca

E do suor da sua pele nascia flor

Então tudo passou

Como os trens que esperei

Como o aplauso e o apelo para ficar

Então você quis assim

Só por que agora não ser forte



Então ria de uma boba

Que chora por tudo

Pelas novelas cretinas que não dizem nada

Mas não é só eu que estou a perder

Nem sempre fui assim

Mas tem mais uma noite para mim

Nem que seja para eu tomar no cálice da morte

Um gole de conhaque sozinha



E o fogo arde por essas luzes artificiais

São o meu consumo

Deixa a musica terminar

Deixa a musica terminar

E se passar por mim na rua

Finge não me conhecer

É bem melhor assim...

Para não me arrepender por te amar um dia

Apenas um dia!





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