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Poesias-->Silêncio -- 25/07/2003 - 13:51 (João Afonso Carvalho Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Silêncio





Ouço resmungos

mal empregados

analfabetos sem emprego

envelhecidos pelo combate

com a vida dificultada

longe da saúde

Não ecoam

na minha preocupação

com a carreira

subir na vida

Silencio



Vejo choro de crianças

mal nascidas

desleitadas

pais ignotos

mães ausentes

abandonadas

em silêncio



Cheiram cola

incomodam

em todo lugar

mãos pedintes

longe da escola

riscam, sujam

afugentadas

pássaros em bandos

a beliscar plantações

somem e ressurgem

na detenção

O silêncio volta



Sinto a mão armada

dos meninos assustados

Acham ser grande

brigar, matar, morrer

tomando à força

o quem não têm

Passado, nem lembrar

futuro, nem pensar

desligados do presente

Força, força, força

é o que importa

e conhecem

truques e truculência

violações e violência

vida, um jogo-de-empurra

morte, um caminho

constante, presente

gritos

tiros

silêncio total





João Afonso - Palmas - TO



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