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Artigos-->O BRASIL À VENDA, por Nivaldo Cordeiro -- 04/09/2017 - 09:31 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O BRASIL À VENDA, por Nivaldo Cordeiro



 




 





O BRASIL À VENDA




 


por Nivaldo Cordeiro


 


03/09/2017


 



 


Nota do ex-ministro Bresser Pereira no Facebook (Ver aqui) com o título acima é pertinente pela pergunta que propôs, não pelas respostas que tentou dar. Bresser está cada vez mais esquerdista e nacionalista e perdeu o senso do real. Não apenas as empresas estatais estão sendo postas à venda, mas também empresas privadas de todos os tamanhos. Ocorre que as causas que determinam as privatizações são diversas daquelas que terminam a desnacionalização. No primeiro caso é porque é preciso estancar o processo de crescimento da dívida pública, que afinal também financia os ativos governamentais, além dos déficits. Vender ativos é a forma racional e eficaz de mostrar seriedade no trato das finanças públicas. Um país quebrado não pode ser dono de tantos ativos, muitos deles gerando resultados muito abaixo do que gerariam se estivessem sob administração privada.


 


O crescimento desenfreado da dívida pública levará fatalmente à desordem do Estado e da economia como um todo. É dever do governante se antecipar e impedir esse mal, que poderia arruinar o país por gerações, além de convidar toda sorte de populistas e aventureiros a se candidatarem ao posto de salvadores da pátria, que poderia cair nas mãos de algum delirante. O perigo político é real e se segue sempre à desordem econômica.


 


Já o setor privado está à venda porque é inerente a ele vender quando aparecem boas ofertas. Além disso o empresariado brasileiro está cansado de trabalhar para dar dinheiro ao governo e aos empregados. O risco jurídico de ser dono de empresa produtiva no Brasil é imenso e quem pode se livra da folha de pagamento.


 


Em ambos os casos nada de mal acontece ao Brasil enquanto país, enquanto comunidade. Suponha que a Eletrobras seja vendida, até mesmo para os chineses. Ela continua em solo brasileiro, operada por brasileiros e suprindo o mercado interno. Lembramos que a cada 100 reais faturado ela continuará pagando ao menos 40% de impostos, pois o governo é sempre o sócio maior nos resultados de qualquer empreendimento. Continuará sujeita à legislação brasileira e aos órgãos de controle brasileiro. Em resumo, nada muda, exceto que ela deixaria de ter ingerência política dos conhecidos grupos políticos que a parasitam desde sempre.


 


No caso das empresas privadas é mais singelo: nenhuma diferença faz o dono nominal. Tal e qual a uma empresa privatizada ela continuará a pagar impostos, gerar empregos e sujeita aos controles nacionais. Levantar bandeira nacionalista nesse caso é indigente. Bresser Pereira deveria se perguntar porque o grupo político do qual faz parte – PSDB e PT – transformou o Brasil em uma nação contrária ao empreendedorismo e perigosa para empreender.


 


A bela frase do inglês Samuel Johnson continua válida: “O patriotismo é o último refúgio dos canalhas”. O fato é que o Brasil se encontra numa sinuca e em um momento histórico da maior gravidade. A solução virá pela via do mercado – com a venda dos ativos, sim, para nacionais ou estrangeiros – pois a alternativa é o estatismo de triste memória. O nacionalismo à la Bresser é canto de sereia, é uma mentira política e um desastre econômico.


 


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