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Cartas-->Carta........ alô, quero um telefone... -- 18/12/2002 - 14:11 (Ingrid Valiengo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Carta........ alô, quero um telefone...

... hoje estou trabalhando em casa e acabo de completar meu ano: Quebrei outro telefone. Corri tanto por um telefonema que tropecei no fio. Como sempre acontece, chamo por Marcus, o “faz tudo desse prédio”, depois ouvi o diagnóstico: _Ingrid, você irá se lamentar pela sexta vez no ano. Não há mais jeito para esse telefone.
Tenho uma preguiça imensa em descer e comprar outro. Sabe como é, final de ano, não esperava como presente de Natal um novo telefone. Deveria chamar alguém para quebrar algumas paredes aqui de casa e colocar o telefone colado a mim, o máximo possível.
Alguém já chorou por causa de um telefone? Só eu. Aposto que já choraram por telefonemas. E devem ter alguns espalhados por aí que, como eu, conversam com o aparelho. Todos que quebrei estão por aqui, doentinhos, mas não sozinhos. Talvez eu monte uma cidade de telefones em minha casa. O azul brilhante pode ser o mocinho. O preto velho seria o bandido. A mocinha seria o cinza claro, com doçura.
Espera um momento. Agora me ocorreu uma coisa. Como mandarei esse texto se não posso me conectar? Minha internet é por telefone. Já sei. Vou roubar o aparelho de outra menina que mora aqui em casa. Serão poucos minutos, ela não irá perceber.
Nunca roubei telefone de ninguém. Nem pedi emprestado. Mas hoje... você me empresta um telefone? Só por hoje, amanha devolvo.

Já li tantos textos sobre a moça que espera, incansavelmente, o amado ligar. Acho a maioria chata. Contam daquela agonia em deitar no sofá e esperar... esperar. Bem. o amado pode ter milhões de coisas para fazer e só ligar à noite. E a mulher fica lá, estirada. O máximo que faz é uma crônica sobre a espera. Que coisa chata. Tão chato como eu aqui, precisando de telefone, escrevendo sem saber se vou mandar.

... hoje estou trabalhando em casa... olha que interessante (para não dizer o contrario): era para eu trabalhar na internet, fazendo uma pesquisa para mais tarde. E, pelo visto, sem telefone, vou ter que pegar o ônibus para o serviço. Tudo por causa dessa merda de pé que bate, toda hora, na porra do fio do telefone.

Cansei...
Vou embora..

Para todos aqueles que, por ventura, não falarei até o próximo ano:
Feliz Natal e que vocês façam muito sexo no ano 2003
Beijos E Pau no Cu do mundo.....
Carinhosamente,
Ingrid (sem um mísero telefone!)



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