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Contos-->Rosalina e a passagem de ano no motel -- 12/03/2003 - 15:41 (Marcos Woyames de Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Rosalina e a passagem de ano no motel

Eu ainda era muito jovem e com uma característica típica de todo jovem... muito irreverente!

Era período de festas, a passagem de ano nem bem terminara e eu já aprontando das minhas.

Foi no segundo dia de janeiro. Cheguei em meu trabalho e cumprimentei a todos.

De um lado e de outro se ouvia as tradicionais perguntas... Como foi de festas? Como foi de passagem de ano?

Geralmente a resposta padrão era: - Bem!... Junto com minha família!... Em paz!...

Porém havia Rosalina. Para ela deveria ser algo diferente.

Rosalina é religiosa ferrenha, irmã fanática, saia comprida, “livrinho” sobre as axilas e nada a tirava de seu rumo.

Sentávamos perto. Sempre que havia uma sobrinha de tempo ela abria seu livro e lia, lia, lia...

Rosalina era assim, fé e mais nada. Jamais duvidei da fé de quem quer que seja!

Dela também veio a pergunta... - Como foi sua passagem de ano?

- Passei como sempre sonhei em minha vida.
- Como assim? Pergunta a pobre e inocente Rosalina.
- Passei a noite em um motel.
- Que raio de sonho foi esse??
- Arranjei uma garota linda, perfeita. Bonita, inteligente, corpo escultural, sexy, bem vestida, com uma presença indiscutível, simplesmente maravilhosa!
- E daí?
- Na hora marcada, oito da noite do dia 31 de dezembro, nos encontramos. Fomos até a praia, demos um passeio na areia. Pés descalços, mãos dadas, trocamos palavras de carinho.
- E o que tem demais nisso?
- Calma que já te conto.
- Então conta logo.
- Você sabe como é né? A noite estava linda, todo mundo festejando, champanhe. Em pouco tempo estávamos abraçados.
- Isso é normal, ainda não vejo nada demais!
- Os abraços foram se tornando mais apertados, mais aconchegantes, mais excitantes. Logo logo, tanto ela quanto eu, éramos só desejo.
- Vai me dizer que vocês...?
- Bom, ali não dava né? A praia estava cheia de gente. Foi então que tive a idéia e fiz o convite... amor, que tal passarmos a meia noite em um motel?
- E ela, o que respondeu?
- Pensou primeiro e achou que seria o máximo, mas impus uma condição, que nada faríamos antes da virada do ano, daria mais emoção.

Rosalina começou a se mexer na cadeira e com olhos arregalados perguntou.

- Aceitou? Ela aceitou?
- Aceitou. Voltamos para o carro. Procuramos um motel bem gostoso. Um daqueles cheios de novidades interessantes.
- E então?
- Logo estávamos os dois a sós, dentro de um dos quartos mais excitantes que se possa imaginar. Piscina, sauna, cama vibratória, ducha, banheira de hidromassagem, pista de dança, espelhos por todos os lados, frigobar, tudo o que era possível imaginar tinha naquela suite.
- E vocês, e vocês?
- Foi a vez de minha companheira fazer uma exigência, cada um tomaria seu banho sozinho, o outro só poderia olhar.
- Nossa, que coisa!
- Assim fizemos, primeiro eu.
Tirei toda minha roupa e fui para a ducha. Lentamente ensaboei meu corpo todo. Cada pedaço com muito carinho. Sempre fazendo questão de me mostrar o máximo possível e fazer com que minha parceira notasse que mexia muito com minha libido.
- Uau! Rosalina soltou um grito!
- Deitei-me na cama e foi a vez dela... ligou o som, colocou-se a dançar para mim.
Aos poucos foi tirando a roupa... peça por peça. Cada movimento era cuidadosamente estudado. Cada botão era uma explosão de feminilidade.

Notei que Rosalina começou a suar frio.

- Primeiro a blusa. Ainda de soutien, pude vislumbrar a beleza de seus seios, os biquinhos rijos, entumecidos... desejo puro!
- Ai! Suspirando, Rosalina tira seu livrinho de sobre a mesa e o guarda na primeira gaveta.
- A seguir foi a calça. Muito apertada e colada ao corpo, fazia com que um rebolado, um remelexo, uma dança do ventre não fosse nada perto do que ela fazia ao tirar sua calça comprida. Uma minúscula calcinha ficou à vista. Alguns pelinhos se mostravam com que um convite ao prazer.
- Gente, isso não tem fim? Pergunta a inquieta Rosalina.

Curiosamente já não mantinha as pernas paradas... cruzava para cá, cruzava para lá...

- Logo a seguir, minha companheira de virada de ano virou-se e, de costas para mim, desprendeu o fecho do soutien e o jogou contra meu rosto.
- Ai que mulher doida! Apesar do aparelho de ar-refrigerado estar ligado, Rosalina transpirava a rodo!
- Ainda de costas, tirou a calcinha. Mostrou seu magnífico bumbum e correu para a ducha.
- Ainda tem mais?
- Claro que tem. Na ducha ela foi ensaboando seu lindo corpo. Sempre se mantendo de costas para mim, ensaboou as pernas indo de baixo para cima. Ensaboou as lindas e arqueadas nádegas, passando lentamente as mãos em seu veio profundo. Movimentos que me faziam imaginar coisas indizíveis!
- Que mulher heim?
- Mais uma vez ela me deixou loucamente excitado, virou-se de frente me mostrando seus seios perfeitos. Durinhos, tão bonitos que pareciam obra de um artista. Depois de ensaboá-los, foi descendo pelo corpo. Barriguinha, parando no umbiguinho. Lindo, mais parecendo uma minúscula flor.
Desceu mais e foi até seu ventre, chegando aos pelos pubianos. Pelinhos cortadinhos, aparados, demonstrando todo o trato que dedicava ao seu corpo a ao seu prazer.
- Como você resistiu a tudo isso?
- Calma que o melhor vem agora... Ela e eu fomos para a cama. Deitamos lado a lado e ficamos esperando a hora combinada. Mesmo sem olhar para o relógio, saberíamos, pela algazarra, quando chegasse a meia noite.
- E depois? E depois?
- Assim ficamos: Ela nua, totalmente descoberta, com seu magnífico corpo desafiando meu desejo incontrolável... Eu, apenas com um lençol sobre as parte mais íntimas, numa tentativa vã de disfarçar meu estado de excitação.
- E a meia noite, não chega?
- Os minutos foram passando. Nós dois ali aguardando e o tempo passando. A hora chegando... três minutos, dois minutos, um minuto...

Lá fora os primeiros fogos, a gritaria, a algazarra total, loucura! Pura loucura!

- E vocês, fizeram o que? Conta homem, não agüento mais!
- A meia noite?
- É, a meia noite? O que fizeram? Fala logo que tô afogueada!
- Levantamos, vestimos nossas roupas e fomos embora!

O combinado foi de passarmos a meia noite num motel, não foi? Assim fizemos. Promessa cumprida.

Isso faz dois anos, até hoje Rosalina não fala comigo.


Quer falar com o autor? Escreva para mwoyames@ibge.gov.br
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