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Artigos-->Governo Temer agrava principais indicadores macroeconômicos -- 04/12/2017 - 15:14 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 



Prezados Senhores



 



Para manter o senhor Temer livre das algemas vai custar muito caro ao Brasil, conforme agravamento dos indicadores macroeconômicos abaixo, assim sendo somente me cabe recorrer ao mestre Roberto Campos.



 



A paixão mobiliza, mas só a razão constrói (Roberto Campos).



Governo Temer agrava principais indicadores macroeconômicos



 



Ricardo Bergamini



 



Em junho de 2016 a taxa SELIC era de 14,15% ao ano e a inflação anualizada, na mesma data, era de 8,84% (ganho real dos investidores de 5,31% ao ano). Em outubro de 2017 a taxa SELIC estava em 7,50% ao ano e a inflação anualizada, na mesma data, em 2,70% (ganho real dos investidores de 4,80% ao ano). Com redução do ganho real dos investidores de 9,60% no período.



 



Cabe lembrar que de 2011 até 2016 a média do ganho real dos investidores foi de 5,34%, com isso o ganho real apurado em outubro de 2017 de 4,80% ao ano foi 10,11% menor. Se a inflação continuar em ascendência e o estoque de dívida continuar aumentando de forma desordenada somente restará ao Banco Central retornar o caminho de volta, aumentado a taxa de juros SELIC. Não creio que para um país que opera em “grau de especulação” seja a atual, uma taxa de retorno atrativa. Vamos aguardar evolução, sabendo que em economia não há milagres. Cabe lembrar que o IPP (Índice de Preços ao Produtor) que nada mais é do que o IPCA futuro teve aumento de 4,41% em doze meses até outubro e 2017.



 



Para se atingir a meta de deficit primário (sem juros) de R$ 139,0 bilhões em 2017, até junho de 2017 apurou-se a necessidade  de contingenciamento, incidente sobre todos os poderes com redução orçamentária de R$ 61,0 bilhões. Em 15/08/17 foi aprovada nova meta fiscal de deficit primário (sem juros) de R$ 159,0 bilhões para 2017. Aumento de 14,39%.



 



No acumulado em doze meses até junho de 2016, registrou-se deficit primário (sem juros) de R$ 151,2 bilhões (2,51% do PIB). No acumulado em doze meses até outubro de 2017, registrou-se deficit primário de R$ 187,2 bilhões (2,88% do PIB), Aumento real de deficit primário (sem juros) de 14,74% em relação ao PIB, comparado com os últimos doze meses do governo Dilma. Vejam senhores o agravamento da situação fiscal do Brasil com o governo Temer. Esse foi o preço para livrar o senhor Temer das algemas.



 



Em junho de 2016 a dívida líquida da União (Interna e Externa Líquida) era de R$ 4.278,1 bilhões (68,26% do PIB). Em outubro de 2017 era de R$ 5.077,5 bilhões (78,03% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 14,31%.



 



Em junho de 2016 a dívida interna da União carregada pelo Banco Central do Brasil em carteira era de R$ 1.319,5 bilhões (21,05% do PIB). Em outubro de 2017 era de R$ 1.639,0 bilhões (25,19% do PIB). Crescimento real em relação ao PIB de 19,67%.



 



A taxa de desemprego medida pela PNAD contínua era de 11,3% no trimestre encerrado em junho de 2016 e foi de 12,2% no trimestre encerrado em outubro de 2017. Crescimento de 7,96% no período.



 



No 3º trimestre de 2017, a taxa composta da subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e os que fazem parte da força de trabalho potencial) ficou em 23,9%, o que representa 26,8 milhões de pessoas e, no 3º trimestre de 2016 era 21,2%. Aumento de 12,73%.



 



A taxa de investimento no segundo trimestre de 2016 foi de 16,8%, no terceiro trimestre de 2017 foi de 16,1% do PIB. Redução de 4,17%.



 



A taxa de poupança no segundo trimestre de 2016 foi de 15,8%, no terceiro trimestre de 2017 foi de 15,2%. Redução de 3,80%.



 



Na análise da demanda interna, considerando o resultado acumulado do ano até setembro de 2017, destaca-se a queda de 3,6% da Formação Bruta de Capital Fixo.



 



Resumo da catástrofe gerada pelo governo Temer.



 



 



- Redução do ganho real dos investidores de 9,60% no período, com crescimento real da dívida líquida da União em relação ao PIB de 14,31%. Combinação explosiva.



 



- Em 15/08/17 a meta de deficit fiscal primário foi alterada de R$ 139,0 bilhões para R$ 159,0 bilhões no ano de 2017. Aumento de 14,39%.



- Aumento do deficit fiscal primário (sem juros) nos últimos doze meses até outubro de 2017 de 14,74% em relação ao PIB, comparado com os últimos doze meses do governo Dilma. Preço para livrar Temer das algemas.



 



- Crescimento real da dívida liquida da União em relação ao PIB de 14,31%.



 



- Crescimento real da dívida da União em poder do Banco Central (emissão de dinheiro falso) em relação ao PIB de 19,67%.



- Crescimento do desemprego de 7,96% no período.



- No 3º trimestre de 2017 a taxa composta da subutilização da força de trabalho ficou em 23,9% e, no 3º trimestre de 2016 era 21,2%. Aumento de 12,73%.



 



- A taxa de investimento no segundo trimestre de 2016 foi de 16,8%, no terceiro trimestre de 2017 foi de 16,1% do PIB. Redução de 4,17%.



 



- A taxa de poupança no segundo trimestre de 2016 foi de 15,8%, no terceiro trimestre de 2017 foi de 15,2%. Redução de 3,80%.



 



- Na análise da demanda interna, considerando o resultado acumulado do ano até setembro de 2017, destaca-se a queda de 3,6% da Formação Bruta de Capital Fixo.



 



Ricardo Bergamini



(48) 99636-7322



(48) 99976-6974



ricardobergamini@ricardobergamini.com.br





www.ricardobergamini.com.br



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