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Poesias-->O Despertar da Cidade Recuo -- 11/01/2000 - 09:17 (Davi Kendy Yorozuya) |
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Quando crio o despertar inimaginável,
surge o renascer pseudo-agradável
com este mundo hostil estranho
dentro do espectro deste quadro.
E com os impulsos retraídos
salivo sobre efeitos conjugados,
e nos arranha céus de ambivalência psicótica
fragmentam meus sonhos em um coma suicida.
Confinado no caos da Cidade-Recuo
arremessa-me um imenso deserto esquizofrênico
e sempre crescerá a cada estação
consumindo aquela saudade no coração
Sinto a luta permissiosa-somática
violentando as lágrimas submersas
em que luto para não serem afogadas
mas evaporam na chama espasmódica
Aquele trauma me joga na hipervigilância
perante a reação-recuo desta moléstia
que chacinou meus meninos, como coisa normal,
e deixou-me depressivo com minha morte existencial.
Sinto a exaltação deste despertar
como um tique de resmungar
impregnado de sensações da fumaça poluída
sob a mente involuntariamente bloqueada.
Ainda sonho acordado com ti
e na multidão de sub-egos ásperos , caí
Caí no delírio crônico-orgânico,
estando fisiologicamente em um conflito cinemático
Sinto a depressão deste frio
desabrochar pétalas na psicose de inverno
e a gripe suína me afaga com tremor,
numa valsa alucinógena de frio amor.
Pétalas que formam a supernova
e entoa super blues pós-encefalítico
alastram o incêndio como catarse coletiva.
Mas tu , ex-amada, roubaste a escada de incêndio
e despertei em chamas , como um demente terminal
perplexo , romântico , catatônico , letárgico anormal.
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