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Cronicas-->Guerra dos Sexos -- 09/12/2002 - 21:58 (Winner) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Guerra dos Sexos


Sarcástico, sensual, hilariante, imperdível. Não há outra forma de classificar o diálogo entre Rodrigão e Victória no Quadro de Avisos. Pude flagrar da primeira à última fala ao vivo. Eu as vi surgirem na tela, atualizando o QA. Então resolvi reproduzir a conversa, que começou com dura troca de farpas, mas se encerrou de forma um tanto inexperada...

Rodrigão contara, depois de monólogar sobre os textos de Fabrício, que perdera metade de suas galinhas (hehehe) na viagem de mudança do RS para SP. A outra parte fora roubada de madrugada na capital paulista. Depois fizera o comentário (abaixo) sobre a leitura de um texto erótico de Darlana Ribeiro Godói...


Rodrigão - Acabei (essa é a palavra!) de ler um texto da Darlana! No Erótico. Meniiinos! Iiiiifffff! Pena que não era eu! Pena!!! Mas ainda topo com essa mulher nas quebradas dessa vida!!!

Victória - Senhor Rodrigo, poderia ser mais prudente em suas mensagens? Não estou aqui para aturar sua falta de educação! Vai ver foi você quem matou suas galinhas de madrugada!

Rodrigão - Desculpe, Victória. Quem está faltando com o pudor é você. Não foi nada engraçada essa sua tirada sobre as minhas galinhas...! Meu filho está às gargalhadas. Minha mulher me dá tapas nas costas! Poderia controlar sua língua?

Victória - Você merece apanhar de sua mulher. Não sei como a pobre não foi trocada pelas galinhas. Evite referência à minha língua, pois ela nada tem a ver com sua boca suja.

Rodrigão - Boca suja?! Não pronunciei palavrão! Você chegou à moda Rodrigo Cambará, que disse (Um Certo Capitão Rodrigo, de Érico Veríssimo) ao chegar a Santa Fé: "Buenas - e me espalho! Nos pequenos dou de pancha e nos grandes dou de talho!"

Victória - Isso é ameaça velada? "Pois dê", como respondeu Juvenal, para Rodrigo Cambará, naquele boteco sujo.

Rodrigão - Não, não é ameaça! Foi um jeito gauchesco de falar! Sou de Arvorezinha, no Rio Grande, embora more em Sampa.

Victória - Hummmm! Vejo que afinou a cola! Poderia dizer, para mim, como Rodrigo Cambará disse a Juvenal, estendendo-lhe a mão: "Aperte os ossos! Não brigo de balde! Estou cansado de guerras".

Rodrigão - Hummmm! Vosmecê parece entender de Veríssimo!

Victória - Como, não, senhor! Filha de fazendeiro, nascida em Uruguaiana, nas barrancas do Rio Uruguai, haveria de conhecer...

Rodrigão - Interessante!

Victória - O que quer dizer com interessante?

Rodrigão - Nada, não! Minha mulher anda meio triste, querendo retornar à nossa Arvorezinha no Rio Grande do Sul.

Victória - E?! Certamente com ciúmes de alguma galinha?

Rodrigão - Antes, não! Agora, sim!

Victória - Desaforado! Quem pensa que sou? Vivo para o cultivo da produção. Nada de estranho tocou meu corpo até hoje.

Rodrigão - É?! Ah! Ok! Explicado. Fui.

Victória - Vá-se para os últimos recónditos da grande cidade de São Paulo. Aonde se viu algum homem decente se meter com uma galinha de verdade...?! Ah! Ui! Que calorão!!!
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P.S.: Ambos autorizaram, por e-mail, esta publicação.
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Em Cronicas, leia O Careca e as Galinhas
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