É chato, de fato,
Este dia, do fato...
Consumindo a fé, a lembrança,
A saudade...
Melhor seria esquecer, ou ainda,
Não viver o dia do fato...
Rompe a sensatez
E tudo que possa crer...
É tão pungente, tão estúpida,
A dor, cada momento em suas ausências...
Ainda reflito,
Um tanto aflito,
A questionar a perda... o vazio!...
É um dia febril, frio, neste agosto,
De tanto desgosto...
A cada qual um calvário...
O meu figura a estranha nostalgia,
Em não vê-los, porém, senti-los...
E cada vez me convenço mais...
É chato, de fato, o dia do fato...
A Márcio e Heloísa, meus irmãos... os anos passam, a dor passa,
com ela os nossos sonhos... E vocês?!... para sempre na memória...
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