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Cartas-->4:43, madrugada de natal -- 25/12/2002 - 05:22 (Paulo Eduardo Gonçalves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
4:43, na semi-penumbra da sala escrevo coisas para a tela brilhante do computador. Já me disseram que semi-penumbra é numbra...
Imagino se a música que ouço pela casa é Mutantes ou Secos. Imagino muitas coisas. É um defeito meu que acaba por me redimir.
Sei, por exemplo, que muitas vezes servi de isca, e imagino quantas vezes consegui escapar.
O próprio Rui Barbosa, quando proferia discursos sobre a honestidade, segundo consta, mentia.
Creio piamente que todos os Alexandres, os Césares, os Napoleões e os Hitleres lutaram com todas as forças para alcançar a graça de se tornarem um dia pessoas comuns.
Pois o ser humano, desde sua origem, nunca foi um predador feroz como dizem ser o leão, ou a águia. Aliás, aqueles que admiram estes ídolos, admiram antes de tudo sua própria desgraça, sua própria morte e sua própria covardia.
Pois o ser humano é por natureza um fujão, que se esconde e ataca de surpresa, pelas costas, em maior número, sempre presas menores.
Puxa! Repenso! Assim são os leões e também as águias! Abençoados sejam, adoradores de sua própria força! Assim como a Abrahão, Moisés e tantos outros! Mas..., que falo..., que falo...
O silêncio que sobre mim se abate me torna melancólico. Acabou-se a música, a cerveja e o natal. Imagino o que diria José de Alencar, nesse momento fatídico. Provavelmente nada. Afinal, que tipo de eloqüência se sobrepõe ao silêncio?
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