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cronicas-->Relato de uma lembrança atavica -- 12/12/2002 - 20:47 (Iisha daas Prabhu) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
relato de uma lembrança atávica.

Instruir a los hombres vulgares en
los secretos de Dios, son suscitar el deseo
y el orgullo delirantes, es engendrar
El desorden y la desgracia para siempre.

...Hay un trabajo que se liga en la muerte,
es el mondo. Hy otro que desliga de la muerte,
Es Dios.
El primero se realiza con dificultad y solo produce
La tristeza y la muerte.
El segundo de ejecuta fácilmente y engendra la alegría
Y la vida eterna.

Louis Cattiaux.


A muito escurecera. Claro ainda, nós, eu e meus companheiros de jornada, havíamos descarregado nossos camelos, feito nossa frugal refeição noturna, basicamente chá e tàmaras secas e já estávamos recolhidos para o sono. Eu me achava particularmente cansado, embora aquelas viagens já fizessem parte da minha rotina de vida.

Só algumas colinas nos separavam de Belém, porém eu mesmo insistira para que acampássemos, meu cansaço não era normal. Não havia falado dele aos companheiros para não preocupa-los.
Havíamos feito nosso bivaque perto de um acampamento de pastores por uma questão de segurança. Haviam por ali alguns bandos de assaltantes, e quanto maior o numero do grupo maior o risco.
A desoras, acordei-me com uma algaravia de vozes agitadas, levantei-me de um salto, e saindo da tenda juntei-me aos companheiros, que agitados falavam todos ao mesmo tempo.
Os pastores, em maior numero, faziam um enorme barulho.
Olhei para o Céu em direção ao levante, conforme apontava os olhares, e vi uma bola luminosa parada no Céu como se fosse uma grande estrela.
Sua luz, muito branca e luminosa, não causava porem os reflexos lampejantes das chamas, nem das estrelas. Era claríssima , mas suave.
De repente ela começou a se mover. Aquela bola de luz tinha o poder de mover-se em qualquer direção, assim como de aproximar-se do solo ou distanciar-se deste.
Aproximamo-nos dos pastores para ver se eles sabiam o que significava aquilo, pois alguns dos nossos já principiavam a entrar em pànico.
O Chefe dos pastores contou que há poucos dias encontraram com três viajantes que disseram ter vindo de muito distante guiados por uma luz como aquela, e que sabiam que em breve nasceria o Messias a tanto esperado.
De repente a bola de luz aproximando e afastando-se, como faz um cão pastor ao querer que o dono o siga, fez com que todos decidissem levantar acampamento e segui-la.
alguns afirmavam que aquela era a mesma coluna de luz que guiara Möshe Rabenú, e nossos Pais pelo deserto.
Foram atrás da estrela, e nós eu e meus amigos os seguimos, era de fato algo fora do comum o que nos sucedia.

Na periferia da cidade, já pela madrugada, chegamos a uma das primeira ruelas do pobre bairro. Havia nas encostas algumas cavernas que serviam como estribarias. Notamos que em uma delas havia grande movimentação. Indagamos o motivo, e fomos informados que ali havia vindo a luz uma criança. Disseram-nos também que na noite anterior, antes do fim da segunda Vigília, chegara ali três homens com aparência de príncipes, com camelos ajaezados a prata e ouro, e que só a pouco se haviam ido.
Curiosamente resolvemos entrar.
Em uma gamela de madeira, revestida com palha e pano, encontrava-se um recém nascido. Uma moça muito Jovem, não teria mais de quinze anos o velava. Disse-nos ser a mãe.
Além dos animais que ali pernoitavam, havia no recinto algumas senhoras piedosas que a assistiam.
Chegou neste momento, Havia ido buscar água, um senhor muito idoso, porejando bondade (disse-nos ter mais de noventa anos) que nos tratou amavelmente. Era o pressuposto pai.

Por uma coincidência mais de três décadas depois vi em Yebusalen, crucificarem um homem que causava disceptações entre o povo, e era odiado pelas autoridades. Muitas vezes o vi em minhas andanças, e o povo respeitosamente o chamava de Rebe.
Jamais associei o menino da estribaria ao jovem crucificado. Só depois de muito, muito tempo em Antioquia, vim a sabe-lo. Mais isto é outra história.

Iisha Daas Prabhu

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