Pode-se dizer que as eleições ainda estão distantes ou até mesmo que a disputa só começará quando se iniciar o horário eleitoral gratuito. Tais afirmações não são de todo despropositadas, uma vez que, as candidaturas só serão definidas em agosto, cerca de um mês antes do horário eleitoral. Todavia, a história mostra que uma candidatura que não deslanchou até agora não deslanchará até o pleito de outubro. Candidatos conhecidos, com baixa preferência e grande rejeição, não conseguem deslanchar quando a campanha começa de fato. Isso só ocorre com os desconhecidos, muitas vezes figuras novas e com grande poder de mobilização, o que não é o caso da maioria dos concorrentes no pleito deste ano. Os que de fato têm alguma chance são figuras carimbadas da política nacional. Os novatos, os quais poderiam ser surpresas, estão filiados a partidos nanicos, sem representatividade e com pouquíssimo ou nenhum tempo de TV, o que lhes limita a exposição. Assim, diferentemente do que ocorreu em 1989, pleito com o qual o atual muito se assemelha, não deveremos ter a eleição de um novato ou alguém filiado a um partido nanico. De fato, fazer previsões a essas horas não tem fundamento, mas, do jeito que a coisa está caminhando, Ciro Gomes (PDT), por ter mais condições de reunir a esquerda em torno de si, é o favorito. Se olharmos para a história, para o passado, vermos que, com exceção da República Velha, do final do século XIX ao começo do século XX e do período do Regime Militar, o país sempre foi governado pela esquerda ou por populistas com viés social-democrata, como foi o caso de Getúlio Vargas e praticamente todos os democraticamente eleitos após 1946. E embora o país tenha flertado com a extrema direita num ou outro momento, isso nunca se traduziu numa vitória eleitoral. É justamente esse histórico que pesa contra Jair Bolsonaro (PSL). E apesar do momento ímpar em que o Brasil está passando com os escândalos de corrupção, o que poderia favorecê-lo, este momento não será suficiente para dar-lhe a vitória em outubro. Não há uma mobilização forte o bastante para levá-lo a presidência, ainda mais com suas declarações polêmicas. Quanto a Lula (PT), líder nas pesquisas eleitorais, ele não será candidato, apesar da insistência equivocada do PT em mantê-lo; será barrado pelo TSE, devido a Lei da Ficha Limpa. Portanto, especular acerca de suas chances é um equivoco.
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