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Poesias-->Prazer Impune -- 24/09/2000 - 16:42 (Andréa Abdala) |
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O meu homem
tem porte soberano
um corpo apaixonado
a rouca voz que tanto amo
O meu homem
traz-se penetrante
é a sadia das loucuras
a palma e o tato dos amantes
O meu homem
toca-me muito bem
enquanto faz-me tonta
não enxergo-me em ninguém
Ele sabe ser inteiro
senhor amo e elegante
abstrai meu gosto e cheiro
é sempre muito mais que antes
Nele fico indecente
meu passo, meu andar
desejando-o impunemente
faço a lua nua se envergonhar
Ele é a insanidade
aceite de grave doença
quando perco-me com ele
peço a Deus que me esqueça.
©Andréa Abdala
23/09/00
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