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Artigos-->PATRIOTISMO, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA -- 18/06/2018 - 11:07 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


PATRIOTISMO, EDUCAÇÃO E DISCIPLINA 



Carlos Augusto Fernandes dos Santos- General Reformado



Porto Alegre, 14/06/2018



Em tempos de Copa do Mundo, no Brasil, o “patriotismo “ ressuscita.  



Insuflados pelos índices de audiência esportiva, narradores de estações de rádio e  televisão exaltam as virtudes dos craques  da seleção de futebol, tocando fundo na autoestima dos nossos compatriotas. Parece que na Copa somos mais brasileiros e através do futebol o orgulho nos remete à obra do imortal poeta e historiador mineiro AFONSO CELSO – “Porque me ufano do meu país”.



Fora desse período de interesse especial e notadamente depois de 1985, quando voltaram a governar o país presidentes civis, nefasto discurso ideológico passou a vigorar em instituições de ensino, nos diferentes níveis da educação formal, com especial destaque no  meio universitário, desprezando  valores substantivos  associando-os  ao segmento militar.



Tudo que pudesse, de alguma forma, lembrar ou parecer obra do regime militar, deveria ser esquecido e descartado: a liturgia de solenidades cívicas, a exaltação dos símbolos nacionais  e de heróis de nossa história, a retirada de OSPB dos currículos escolares, o abandono dos  práticos uniformes estudantis e a demonização da autoridade, valores fundamentais para o desenvolvimento educacional de qualquer nação civilizada, passaram a ser considerados atitudes ultrapassadas, “caretas “ e conservadoras, coisa de gente antiquada e autoritária.



Se observarmos as consequências provocadas pelo proselitismo ideológico de intelectuais engajados e educadores no ensino Universitário, em parcela expressiva de nossa juventude, constatamos que muitos passaram a insurgir-se e a relegar a plano secundário valores fundamentais para qualquer sociedade como DISCIPLINA e AUTORIDADE. As agressões e o patrulhamento contra professores avessos a essa prática e o desprezo por autoridades constituídas tornaram-se corriqueiros em nossos estabelecimentos de ensino.



Diferentemente das famosas instituições de ensino superior estrangeiras, onde mestres e alunos orgulham-se de frequentá-las, nossas universidades, com raras exceções, vivem atmosfera bem diferente.



E o que dizer, então, das escolas públicas? Da qualidade do ensino ministrado nos  primeiro e segundo graus, em comparação com os tradicionais e excelentes educandários particulares laicos ou ligados a congregações religiosas? Não fosse a dedicação de professores mal pagos, obrigados a ministrar aulas em mais de uma escola a fim de manter o sustento familiar, o resultado seria mais desastroso.



Entristece constatar, ainda, o desleixo da vestimenta de alguns alunos e mestres no quotidiano escolar. Como desenvolver um saudável “espírito-de-corpo” e incutir valores em docentes e discentes que se julgam “modernos”, trajando essa estranha moda? Por que abandonamos os uniformes nas escolas públicas? Com que intenção isso foi programado?



Em contraste com essa vergonhosa situação, jornalistas das redes de emissoras de TV que transmitem as partidas da Copa, nos dão exemplos distintos, apresentando-se impecavelmente UNIFORMIZADOS  e com invejável “ESPÍRITO-DE-CORPO” e DISCIPLINA. Mostram a seus conterrâneos a importância da adoção permanente dos mencionados valores.



Sem ranços ideológicos, eivados de preconceitos, torna-se um dever de mestres e educadores e uma obrigação de todos os governantes e autoridades do país dar significado às palavras que intitulam esse modesto texto.        



 


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