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Artigos-->A VIDA É FEITA DE GAIOLAS! -- 24/04/2002 - 21:05 (guido carlos piva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A VIDA É FEITA DE GAIOLAS



“É muito melhor ousar coisas difíceis, conquistar triunfos grandiosos, embora ameaçados de fracasso, do que se alinhar com espíritos medíocres que nem desfrutam, nem sofrem muito, porque vivem numa penumbra cinzenta,onde não conhecem vitória nem derrota”.

(Theodore Roosevelt)



Gaiolas! Como gaiolas entenda-se aqui toda e qualquer comunidade, ou simplesmente grupo de pessoas que se juntam com um objetivo comum! São inúmeras e diversas as gaiolas que fazem parte de nossa vida. Cada pessoa individualmente convive com uma gaiola: gaiola das escolas, dos clubes, das igrejas, dos grupos da internet, dos locais de trabalho, lazer, etc. A vida, ou quase tudo na vida, é feita ou formada por gaiolas! Umas maiores outras menores, fechadas ou não, mas entre diferentes gaiolas, gaiolões e gaioletas, a vida se forma num todo.

Foi me baseando na crônica. “MANTENHA SUA META DISTANTE DOS FRUSTRADOS”, do livro “Insight”, de Daniel C. Luz, que me inspirei para tentar desenvolver o tema que ora me proponho a fazer. Nela, ele nos relata uma interessante história sobre a Pesca de caranguejos...

Conta o escritor que a pesca ou caça aos caranguejos é difícil de ser praticada. Todavia, apesar da ágil e suficiente inteligência desses crustáceos para escaparem de todo tipo de armadilha, eles são pegos aos milhares. E isso só acontece dado a um curioso traço humano que possuem. Vejamos:

A armadilha feita para capturá-los é um tipo de gaiola de metal com uma abertura na parte superior onde se coloca um pedaço de carne como isca. Posta a armadilha na água, um caranguejo entra na gaiola e passa a beliscar e a se deliciar com a isca. Logo após, naturalmente um segundo caranguejo se aproxima, um terceiro, um quarto... Num repente, vários caranguejos dentro da gaiola fazem a festa. Aquele pedaço de carne se torna um banquete apetitoso para inúmeros caranguejos. E assim eles vão beliscando e comendo até que a isca se acabe.

Terminada a refeição, os caranguejos, mesmo cientes do término do “banquete”, sei lá por qual razão, não se retiram da gaiola. Eles que poderiam facilmente subir pela lateral da armadilha, não o fazem. Com isso muitos outros caranguejos continuam se aproximando, entrando e permanecendo na gaiola junto com os primeiros engaiolados. E de lá nenhum deles mais sai. Ou o muito pior, se um dos caranguejos dá-se conta da inutilidade de sua presença na armadilha e queira sair pela abertura, é sumariamente impedido por alguns outros caranguejos – não todos! Se continuar a persistir em querer sair, esses outros lhe arrancam as garras para que não mais se mova e o deixam isolado até que morra! Mesquinha e estranha atitude, não!? Mas não tão estranha! A maior diferença destes caranguejos engaiolados e nós humanos é que eles vivem na água e nós na terra!

O fato de alguns caranguejos não ajudarem, ou mesmo ainda não encorajarem ao companheiro que pretende sair da gaiola, ou melhor: sair daquele lugar comum, é o que identifica o traço humano que possuem.

Muitos humanos agem da mesma forma. São exatamente os que, talvez por falta de persistência em suas buscas ou por simples falta de talento não conseguiram atingir os seus ideais e já estão convictos de não os conseguirem mais. Via de regra, não só deixam de encorajar os companheiros como ainda se sentem os sabichões e únicos donos da gaiola. São os eternos frustrados de plantão. A respeito a esse egoístico comportamento, assim se exprimiu um dos maiores comentaristas bíblicos dos EEUU, Willian Barclay:



“Um dos mais elevados deveres humanos é o dever do encorajamento. É fácil rir dos homens; é fácil despejar água fria no seu entusiasmo; é fácil desencorajar os outros. O mundo está cheio de desencorajadores. Temos o dever de encorajar-nos uns aos outros. Muitas vezes uma palavra de reconhecimento, ou de agradecimento, ou de apreço, ou de ânimo tem mantido um homem em pé”.



No entanto, os frustrados não pensam assim. Ao contrário, sempre estão alerta para qualquer atitude de outro caranguejo humano que possa por em risco a sua pseudo-hegemonia no grupo. Sendo assim, qualquer pessoa que passe a se destacar e sombrear a sua “liderança”, que tenha um sonho, um objetivo, ou meta que o incentive a sair do lugar comum, deverá tomar muito cuidado com os frustrados caranguejos humanos que o rodeiam. Assim como os caranguejos, eles agem exatamente igual! E o muito pior, em geral eles não utilizam a força física como os caranguejos. Não necessitam fazê-lo. Têm outros métodos mais efetivos à mão e principalmente em suas bocas. Na maioria das vezes, passam usar a dúvida, o ridículo, o sarcasmo, o cinismo, a ironia, o deboche, o boicote, a humilhação, a mentira, e outras dezenas de falsos artifícios contra os possíveis novos sonhadores.



ANTÍDOTO CONTRA OS FRUSTRADOS



E como fazer para poder agir e fazer frente a esses frustrados e pseudo “donos da gaiola?” Minha sugestão, se a sua opção for permanecer na gaiola, mantenha suas metas distantes destes verdadeiros destruidores de sonhos. Os homens frustrados não gostam de ver pessoas perseguindo sonhos, fundamentalmente, se esses sonhos coincidirem com os sonhos já sonhados, almejados e não alcançados por eles próprios.

Ao tentar convencer a todos pertencentes à gaiola da inutilidade de nossos sonhos, por muitas vezes conseguem fazer com que permaneçamos no estado de passividade que eles ardilosamente tentam impor e demonstrar aos outros habitantes da gaiola. Usarão todas as mentiras que dizem para si mesmos, bem como, todos os torpes subterfúgios já citados. E quem não acreditar e não seguir os seus “experientes conselhos”, ou tentar sair dessa incômoda situação, eles não só desaprovarão como chegarão a lutar com todas as suas forças para poder deixar-nos isolados, inofensivos e aparentemente “mortos” perante aos outros caranguejos humanos engaiolados.



COMO AGIR?



Você deve considerar o seu sonho ou a sua meta, como uma semente frágil. Mesmo que você a perceba como ainda fraca e que necessite de cuidados e proteção, não se preocupe, com certeza chegará o dia em que ela se tornará forte, mais forte do que o veneno e as flechas usadas por essas pessoas limitadas e frustradas que infelizmente existem e papagueiam em quase todas as gaiolas existentes na vida.

No entanto você deve entender algo muito importante, isto não se aplica a pessoas amigas e especiais que nos apóiam com real SINCERIDADE e que, possível e felizmente, devem também existir em sua gaiola. O problema está em saber quem o está “apoiando” com sinceridade. Infelizmente, os frustrados são mais astutos do que imaginamos. Também sabem usar a bajulação, o puxa-saquismo, o elogio fácil, como engodo e arma para se fazerem de amigos e conseguirem manter suas mesquinhas intenções e conseqüentemente a sua ou nossa total passividade dentro da gaiola.

Todavia, mais uma vez, não se preocupe. A própria Natureza nos doou a nossa inteligência e intuição para podermos separar o joio do trigo. Os frustrados, em sua grande e quase total maioria, são facilmente identificados pelas suas fanfarronices e atitudes estranhas e imensamente diferenciadas às demais comumente praticadas pelo restante da comunidade da gaiola.



Você agora deve estar lembrando de nomes de um ou de alguns frustrados que convivem em seu dia-a-dia! Contudo continue não se preocupando, o melhor que você deve fazer é, se possível for, tentar não entrar na gaiola... Mas se já estiver engaiolado por alguma, e por motivos outros ainda quer continuar a conviver na gaiola, apenas tome muito cuidado para não frustrar, contaminar e destruir o seu sonho!





SONHO NÃO SE ABANDONA



O SONHO NÃO SE CALA

É O CANTAR DA INTUIÇÃO

É FALA QUE NOS EMBALA

É O CANTO DA RAZÃO...

NÃO SE PODE LARGAR UM SONHO

NEM O SE JOGA PELO CHÃO

SONHO... A GENTE SEGUE

SE PERSEGUE SEM SENÃO.

O SONHO NÃO SE ESCONDE

TAL O PERFUME DA FLOR

É ECO QUE NOS RESPONDE

É LUME QUE MOSTRA COR

NÃO SEI POR QUE OU ONDE

É COMO SOL... IRÁ SE PÔR!







GUIDO CARLOS PIVA

Mais conhecido como

PIMPINELLO RIZONI

O poeta da Mooca.



guidopiva@terra.com.br





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