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Discursos-->Quando o Querer não é Poder -- 25/03/2002 - 11:16 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Há os que pensam que a presteza da língua está em conseguir ler manchetes de jornais ou os anúncios da Fanta e da Coca-Cola.
Como se enganam aqueles que, a despeito da qualidade, sujam o papel de substantivos e adjetivos a que colocam ao "bel prazer" de achar que eles se encaixam por si mesmos.
Não há qualidade sem conhecimento; não há beleza sem esmero e dedicação.
Há um gênio brasileiro, baiano, Rui Barbosa, que tão bem expõe em seu discurso:

"É a assiduidade na educação metódica e sistemática de nós mesmos o que descobre as grandes vocações e amadurece os grandes escritores, os grandes artistas, os grandes observadores, os grandes inventores, os grandes homens de estado. Não contesto a INSPIRAÇÃO; advirto apenas em que é freqüentemente uma revelação do trabalho." (fragmento)

Quando escrevemos devemos tomar a atitude sagrada daquele que se põe de joelhos em prenúncio de oração... Pois a conduta do poeta, em labuta de seus versos, é uma verdadeira ladainha de lamentações, ou uma paisagem magistral onde eflúvios de magia espargem todo o seu explendor e derramam sobre a natureza do poema os redutos da alma em combustão...
Machado de assis, em Memórias póstumas de Brás Cubas diz que "o maior defeito de um livro é o leitor que se inclina sobre a página a ver se lhe descobre o despropósito; lê, relê, treslê, desengonça as palavras, saca uma sílaba, depois outra, mais outra, e as restantes, examina-as por dentro e por fora, por todos os lados, contra a luz, espaneja-as, esfrega-as no joelho, lava-as e nada; não acha o despropósito. Fecha o livro, mira-o, remira-o..." (fragmento)

Para entender a obra é preciso saber ler nas entrelinhas, reconhecer, no silêncio, o poder da palavra, a sonoridade do verso... E isto é apenas um começo. Mas quando nos entregamos a análise formal aliada ao conteúdo das idéias, a alma se revela e mostra sua verdadeira face. Surge, então, a compreensão irrefutável: autor e leitor numa comunhão intrínseca e indevassável... Liberta-se o EGO e deixa entrar a LUZ potencializada na renovação constante da ARTE.





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