Usina de Letras
Usina de Letras
162 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62214 )

Cartas ( 21334)

Contos (13261)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50609)

Humor (20029)

Infantil (5429)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3303)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->A risada mortal (terror) -- 27/03/2003 - 08:32 (Diogo José Palmeira Acioli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A risada mortal
Diogo Palmeira

André e Débora, um casal de namorados, resolvem ir ao circo. Antes de assistir ao espetáculo, a garota insiste com André para ir à barraca de uma cigana a fim de saber seu futuro. A cigana, uma velhinha de aparência horrenda, põe as cartas para o casal e a carta da morte aparece. Ela bem que tenta alertá-los, porém André não lhe dá ouvidos e sai da barraca levando consigo sua namorada.
Enquanto isso, numa outra barraca, um homem se arruma para sua apresentação. Ele atua como palhaço naquele circo. De tão distraído, não percebe que alguém havia entrado na barraca silenciosamente. De repente, o palhaço vira-se e sente uma lâmina fria e afiada cortar sua garganta. Esvaindo-se em sangue, ele vê o rosto de seu carrasco: Um homem segurando uma navalha e sorrindo maliciosamente. O homem esconde o cadáver e veste uma fantasia de palhaço.
Minutos antes da apresentação do palhaço, um funcionário do circo vai chamá-lo e não o encontra na barraca. Mas as manchas de sangue denunciam que algo bizarro aconteceu lá. O espetáculo é cancelado.
No caminho de volta para casa, André e Débora são abordados por um palhaço que oferece um balão a ela. André estoura o balão e debocha do palhaço. Débora pede para dormir na casa de André, pois seus pais haviam viajado e ela havia se assustado com as previsões da cigana. André concorda e a leva para sua casa. Eles caminham tão apaixonados que não sabem que estão sendo seguidos por alguém disposto a transformar risos em gritos.
Ao chegarem na casa de André, o casal encontra um bilhete na porta. Os pais do rapaz haviam saído para jantar e não tinham hora para retornar a casa. André e Débora entram e decidem assistir a um filme de terror sem saber que, em poucos instantes, eles saberiam o real significado do medo.
Débora vai ao banheiro e deixa André sozinho na sala. O rapaz ouve um barulho forte vindo do andar superior, o mesmo andar onde Débora está. Todavia ele não se incomoda, pensando que Débora estava tentando assustá-lo ou atrair sua atenção. Os barulhos passam a ficar cada vez mais fortes. André sobe as escadas, vai ao banheiro e não encontra Débora. Vai até o quarto de seus pais e vê a janela aberta. Ao olhar para a cama ele encontra o corpo de Débora, com sinais aparentes de violência sexual , sem os olhos e com um balão amarrado ao seu pescoço. Um balão igual ao que ele havia estourado. André vai até o quintal de sua casa e avista uma escada encostada à janela do quarto de seus pais. O assassino havia subido e aniquilado Débora, não sem antes estuprá-la, daí os fortes barulhos que ele ouviu: Com certeza Débora havia reagido ao ataque, em vão.
André volta para casa disposto a acabar com o assassino. Ele vai até a escrivaninha da sala e pega a arma de seu pai. O silêncio perturbava-o, ele ficava cada vez mais nervoso. Uma figura sinistra aparece em meio à sala. André descarrega sua fúria e atira.
Os pais de André chegam em casa e deparam-se com uma cena pavorosa: Os corpos de Débora e do assassino estão sentados em cadeiras e André está vestido com uma fantasia de palhaço. Tanto horror havia levado o rapaz à loucura.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui