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Poesias-->TERAPIA RIBEIRINHA -- 27/09/2000 - 00:05 (Luciano Fonsêca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




TERAPIA RIBEIRINHA







Corre o rio, vigoroso e resoluto, sempre a avançar,

Buliçoso, por pedras e quedas, em andanças lúdicas,

Forma redemoinhos e cachoeiras, ao jornadear.





Veste-se bem o "Velho Chico", de cascatas translúcidas,

Algumas frágeis, inda jovens.; outras com ar imponente.

Todas, com alegria, a espargir no ar sutis músicas.





Prepara a calmaria dos remansos, silenciosamente,

Para externar, na languidez da estadia sonolenta,

Espelho onde, nas tardes, o sol posa artisticamente.





Com grande generosidade, ribeirinhos alimenta.

Servindo cardápio sortido. Dá labor árduo e honrado.

Leva gaiolas e chatas, em seu costado sem tormentas.





Sem fazer distinção, contagia ao passar bem humorado.

Esbanja contentamento, bom ânimo e perseverança.

Deleitam-se em suas margens, o nativo e o convidado.





Em certos momentos, o rio deixa a hercúlea pujança,

Torna-se calmo.; faz-se amigo, companheiro e confidente.

Ouve, com paciência, lamentos, sonhos, muita esperança.





Toca melodia borbulhante, aos corações, docemente.

Nas corredeiras, lavam-se lágrimas, desenganos , dores,

Colhidos no viver, cristalizados n alma fortemente.





Um olhar contemplativo ao rio, é facho de luz e cores.

Energia cósmica, brota no âmago e se irradia

Na superfície líquida, tocando-a suave, sem rumores.





Qual ponte, nos raios de luz, amarguras em travessia,

Escoam, deslizam, nas ondas.; soltas a navegar,

Rio abaixo, levadas por correntezas em cantoria.





O pensador, liberto...em paz....vê seu fardo a descer pr o mar!
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