Cecília, morena do olho claro e vizinha de mesma rua, nunca me deu liberdades. Mas também nunca pareceu ter muito cuidado com elas.
Um dia, sem esperar, encontrei, perdida no banheiro da casa em que mora, uma de suas liberdades.
Sabendo de antemão que o gosto estava longe de ser gosto ruim, e que todos lá embaixo estavam ocupados com a morte de não sei quem da novela, tomei essa liberdade.
Cecília riu e nem se importou.
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