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Poesias-->Demência -- 24/08/2003 - 17:55 (Cristina Pires) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Demência

22/08/2003











Enlouqueci! Sim, fiquei louca, demente,

De tanto bailar, voar, nas franjas do anseio.;

De alçar a mente em asas, no desenfreio

Do ritmo vão dos braços da Lua Clemente!



Sim! Algemem a minh’alma murcha, doente.;

Enclausurem-na, lá no alto dum Mosteiro,

Em grades frias, num vidro tosco e trigueiro...

Num quarto branco, sem janelas pró Poente!



Que parem já os sinos do Campanário,

Que ecoam, funestos, fieis, na mente agitada!

Que ardam os livros sacros, do meu santuário!



Não mais! Ah! Paro esta infeliz resistência

Ao sono eterno, e digo, à alvorada,

Que, agora, findo cônscia, nesta demência...



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