Você me fala interiormente e com grande intensidade e grandiosidade. Me remete a vivências de que gosto, como se a memória fosse buscar em algum lugar suas razões mais uterinas, que a simples compreensão dos fatos não permite deslindar. Coisas de outras vidas, com certeza. lugares frios, com neve, dias cinzentos, gaivotas, uma existência curta, marcada por paixões e atitudes impulsivas. Não sei, mas está lá. Hoje, experimento essas sensações e é preciso contemporizar. Mas não as antecipo. Como dizia Marguerite Duras, elas participam da vida do espírito e da busca do vento.
Helga
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