Cada dia é um enfrentamento novo, (não quero dizer bélico), enfrentamento de aceitar e abraçar quem sou. Enfrentamento para descobrir-me. Uma aventura que não tem começo e não terá fim. eu aceito o desafio de me procurar e me expressar numa meditação ininterrupta, onde posso compreender-me melhor, mais profundamente. nesses momentos, dos quais tive apenas vislumbres até então, é que ocorrem, sabemos, o que podemos nomear de armadilhas. nesses momentos é que, ao invés de forçarmos passagem ao topo da árvore, ramificamos... tal experiência é maravilhosa pois somos um novo broto, experenciamos a divindade que existe em brotar, desabrochar... mas logo nos damos conta de que somos apenas e novamente um ramo, um galho... afastados do topo, da totalidade da árvore. e a decisão foi nossa. agora vamos experimentar o que é ser totalidade. somos a semente, e por decisão (tudo é questão de decisão) germinamos. quantas vezes repetimos este processo? quantas florestas abandonadas possuo aqui dentro? quantos adornos e ilusões assumem forma de verdade e nos desviam?
"nós somos o tempo e o registro do tempo"
Helga
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